Capítulo 39 - Retomadas

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NOTAS DA AUTORA:

Chegou a atualização que todo mundo ama 🥳

Sendo direta, perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!

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Não era assim que eu esperava percorrer o trajeto de casa até o trabalho: silêncio absoluto e raivoso

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Não era assim que eu esperava percorrer o trajeto de casa até o trabalho: silêncio absoluto e raivoso.

Depois que li a mensagem da Yelena, um texto simples de uma única linha que dizia: Manda minha irmã deixar de ser chata pelo menos uma vez na vida e me responder! Não é todo dia que essa cavala faz 30 anos!, só tive o tempo de interpretar e raciocinar o que de fato aquele conteúdo queria dizer.

Me lembro de me virar e encontrar Natasha distraída enquanto apertava os botões da minha máquina de lavar-louças. Foi só o período de cinco segundos até eu me juntar a ela e cobrar uma explicação.

Na verdade, não era minha intenção pressioná-la. Percebi isso no modo como me olhou, os ombros tensos e o rosto em branco.

Seu braço se soltou dos meus dedos num único puxão, ainda que eu não estivesse aplicando força. Jamais aplicaria. Jamais a intimidaria assim. Mas ela, do mesmo jeito, teima em permanecer na defensiva, principalmente quando se sente acuada.

Como descobriu?

Era inútil tentar disfarçar e me perguntar do que eu estava falando, então pelo menos Natasha nos poupou tempo e pulou a encenação de sonsa.

Yelena disse pra responder as mensagens.

Aquela linguaruda fodida! – Nat balançou a cabeça antes de erguer um olhar inquisitivo para mim. — E por que ela te contaria algo assim?

O que quer dizer?

Vocês trocaram números de celular? – ela cruzou os braços. — Por quê?

Antes que eu tivesse a chance de responder, Nat escolheu me fornecer o tratamento do silêncio. Sempre que eu começava a me explicar, ela escolhia realizar qualquer tarefa patética que nos distraísse de manter a conversa, como se ocupar com coisas que jamais se ocuparia em um dia normal. Por exemplo, arrumar minha cama ou secar a pia do banheiro com o rodinho.

Fora isso, quando tentei segurá-la apenas para que parasse de andar pela minha casa como uma governanta e me escutasse, ela estapeou meus braços e se trancou no banheiro. Tentei gritar por trás da porta, mas Nat apenas ligou o chuveiro, a torneira e ainda deu descarga para que minha voz não ultrapassasse qualquer som.

Deu a hora de sairmos e ela só ficou ainda mais irritada quando a repreendi pelo desperdício de água. E assim seguimos, em silêncio, há aproximadamente vinte minutos. Termino de cruzar a ponte do Brooklyn a caminho da delegacia e ela permanece na mesma pose: braços cruzados, cabeça virada e beicinho emburrado.

As Leis do Amor 🔞 Romanogers / SteveNatOnde histórias criam vida. Descubra agora