Olha quem voltoooou

Espero que gostem, boa leitura!!!

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  — Por que você está sorrindo feito um imbecil para esse celular há dez minutos?

Hashirama pulou na cadeira, quase caindo dela. Iruka caiu na risada, se endireitando, já que tinha se curvado para perguntar no ouvido do colega de apartamento, que estava tão entretido com o celular que não escutou ele abrindo a porta, deixando suas coisas na bancada e se aproximando dele.

— Que susto, inferno! – Ele rosnou irritado enquanto Iruka continuava rindo, indo até a geladeira para pegar a jarra de água. — Quanto tempo faz que você estava respirando no meu cangote?

— Não muito. – Ele riu mais uma vez, pegando um copo no armário e se servindo de água. — Mas foi o suficiente para eu perceber que você estava falando com alguém. Quem era? – Perguntou curioso, começando a beber a água.

— Madara.

Iruka arregalou os olhos e no próximo segundo cuspiu toda a água na cara de Hashirama, que fechou os olhos com força e apenas ficou parado, sem acreditar que aquilo tinha mesmo acontecido.

— Mas que porra, Iruka! – Ele grunhiu enojado e se levantou para ir lavar o rosto na torneira da pia.

— "Mas que porra", digo eu! – O mais baixo começou a saltitar feliz assim que deixou o copo e a jarra em cima da pia. — Vocês estão trocando mensagens? Desde quando?

— Faz uma hora. – Resmungou, secando o rosto com o pano de prato, ainda olhando irritado para o colega. — Para de me olhar assim, isso não significa porra nenhuma.

— Ata. – Iruka parou de sorrir feito um maníaco, revirando os olhos. — E é por não significar nada, que você estava sorrindo que nem um bobo apaixonado para o celular, não é?

— Bobo apaixonado, cara? – Hashirama riu, negando com a cabeça enquanto pegava seu celular e começava a se dirigir para o seu quarto. Iruka não perdeu tempo em o seguir. — Eu conheço a mulher há menos de 3 dias.

— Mas não para de pensar nela há 3 meses. – Acusou, fazendo as bochechas de Hashirama corarem e ele tropeçar nos próprios pés, quase caindo de boca perto da sua cama, o que fez Iruka começar a rir. — É, amiguinho. Você fala enquanto dorme.

— Não falo, não! – Ele se defendeu, assustado. Será que ele realmente falava enquanto dormia? Quanta coisa humilhante e comprometedora já deixou escapar sem saber?

— Ah, não só fala, como também geme-

— Cala a boca e vaza daqui, Iruka! – Ele quase gritou enquanto pegava seu travesseiro e atacava na direção do mais novo, que correu para a porta dando gargalhadas, mas parou antes de fechar e fugir de vez dali.

— Tá tudo bem sentir atração física por uma mulher que não conhece direito, cara. – Ele foi sincero, mas sorriu travesseiro de lado logo depois. — Ainda mais se ela for sua alma gêmea.

— Sai daqui! – Ele ameaçou correr na sua direção e Iruka voltou a gargalhar, fechando a porta com um banque. — Imbecil. – Bufou, indo buscar seu travesseiro caído no chão antes de se ajeitar na cama ainda com uma expressão irritada no rosto.

Ele ainda estava resmungando sozinho quando seu celular tremeu. Ele o pegou em mãos, desbloqueando a tela e vendo que era uma mensagem de Madara. Automaticamente um dos lados de sua boca se curvou para cima sem nem mesmo ter lido o conteúdo da notificação e isso fez ele grunhiu mais alto, afundando o rosto com força no travesseiro.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora