Eita que tamo na reta final hehehehehe

Espero que gostem, boa leitura!!!!


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[2027]

— Ai, eu odeio fazer compras no mercado. – Madara resmungava, subindo as escadas com muitas das compras na mão. — E eu odeio ainda mais o síndico desse prédio que ainda não mandou virem concertar o elevador.

— Quanto mais velha você fica, mais rabugenta se torna. – Izuna provocou, subindo mais atrás dela com o dobro de sacolas. — Juro, você vai ser aquelas velhinhas que estouram a bola das crianças.

— Nah. – Ela secou a testa, que suava. Sua visão ficava escurecendo e ela estava com vontade de vomitar de novo, como vinha fazendo a uma semana. Sem que ninguém soubesse, claro. — Eu seria uma velhinha que vai jogar com as crianças.

Izuna começou a rir, porque o pior é que aquilo fazia sentido. Madara tinha mesmo cara de quem ia pedir pra jogar um voleizinho com crianças de 10 anos. Ela tinha feito algo parecido, no mês passado, com os moleques do prédio, pedindo pra brincar de carrinho de rolimã na descida da rua.

Quando Hashirama chegou em casa, ela estava apostando corrida com um menino de 7 anos e ganhou. Os meninos estavam gritando animados pela morena e o marido dela parou pra gravar, rindo baixinho o tempo todo e depois mandou no grupo.

— Pensa pelo lado bom, você pode envelhecer, mas sua alma sempre será jovem. – Ele comentou divertido, apressando os passos quando viu que Madara já tinha até entrado no apartamento.

Ela grunhiu quando uma pontada forte veio em sua cabeça e soltou as sacolas no chão, sem se preocupar em se abaixar e colocar com cuidado no piso. Sua visão ficou escura e seu corpo começou a pender para os lados, como se não tivesse mais força para ficar de pé e não levaria muito para desabar no chão, apagada.

— Madara? – A voz de Izuna estava preocupada, mas parecia tão distante... Tão baixinha...

Sua visão ficou mais escura e sua consciência simplesmente sumiu, seu corpo caindo feito pedra no chão no próximo segundo. Izuna gritou preocupado, deixando cair todas as sacolas no chão, sem se preocupar também se algum produto iria estragar, e apenas correu na direção da amiga, ainda chamando por ela enquanto segurava seu rosto pálido e suado, dando inúmeras batidinhas nele para ter alguma reação dela.

— Meu Deus, Madara, não faz isso comigo!

Seu coração parecia que sairia do peito de tão rápido que batia, seu desespero nublava um pouco dos seus pensamentos, mas ele conseguiu traçar uma trajetória do que deveria fazer no momento: carregar Madara até seu carro, levar ela até o hospital, avisar Hashirama e só então se deixar surtar completamente.

Madara não era tão leve, ainda mais completamente apagada, mas a adrenalina fez Izuna a pegar no colo sem nenhum problema. Ele não trancou o apartamento, apenas chutou as sacolas para dentro e então bateu à porta, já correndo para o carro em seguida. A colocou no banco do passageiro, deitou o banco o máximo que deu e, com os dedos trêmulos, prendeu o cinto dela. Se apossou do volante e tentou dirigir sem matar nenhum pedestre ou ocasionar um acidente, mas não respeitou quase nenhuma lei de trânsito. Estava tão assustado por já ter passado cinco minutos em que ela simplesmente não voltava a consciência, que ele só precisava chegar logo ao hospital.

Assim que abriu a porta para sair do carro, encontrou com três trabalhadores do lugar do lado de fora, provavelmente no horário de descanso deles, já que conversavam calmamente, estavam sentados e fumavam sem nenhuma preocupação. Izuna não quis saber de nenhuma explicação, só implorou para que os ajudassem.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora