Oi oiii

Hoje é quinta, então vamos de atualização heheheh

Espero que gostem, boa leitura!!!

👩🏻‍❤️‍👨🏾

  — Ela comeu hoje?

Mikoto, Hikaku e Samui estavam parados na porta aberta do quarto de Madara, encarando ela sentada na cama, com o olhar fixo, porém perdido na parede em sua frente. Os cabelos dela estavam totalmente embaraçados e um tanto sujos, porque ela não os lavava desde uma semana atrás, quando foi atacada. A roupa que ela usava a dois dias era extremamente larga e comprida, o que deixava claro que ela estava com medo de mostrar seu corpo. Seu lábio inferior estava um pouco inchado ainda, assim como o canto do olho esquerdo, que possuíam uma cor já meio esverdeada. Tinha um corte feio na sobrancelha e muita olheira embaixo dos olhos opacos. Ela claramente precisava de ajuda.

— Comeu. – Mikoto suspirou trêmula. Toda vez que olhava sua melhor amiga naquela situação, tinha vontade de chorar. — Não comeu tudo o que arrumei para ela no prato, mas comeu.

— E dormir? Ela tem dormido? – Samui continuou perguntando, porque como era a espanhola que tinha ficado a semana inteira com a amiga delas por conta de a loira estar viajando até aquele dia, ela não sabia bem como estavam as coisas.

— Não. – Ela murmurou chateada. — Ela nem fecha os olhos. Não sei como ela está há uma semana acordada, mas não a vi dormir em nenhum momento.

— Precisamos levar ela ao médico então! – Samui olhou para os dois morenos com incredulidade. — Por que ela ainda não falou com algum psicólogo? Ela precisa falar com alguém!

— Ela não quer sair dali, Samui. – Hikaku tentou explicar, falando mais baixo, afinal Madara ainda podia estar ouvindo-os, mesmo que não demonstrasse. – Ela nem ao menos responde quando falamos com ela. Não olha para gente. Só come quando a gente implora. Ela simplesmente não quer nem a gente por perto, acha que alguma psicóloga ela vai querer?

— Não é questão de querer, é questão de precisar. – Samui revidou, olhando angustiada para a amiga depois. — Caramba, olhem para ela. Está acordada, mas parece em coma. Quanto tempo acham que ela vai durar dessa forma?

— O que você espera que façamos? – Mikoto a olhou meio irritada. — Nenhum de nós estava com ela naquele momento, não sabemos de verdade o que ela passou.

E uma lâmpada se acendeu.

— Mas Hashirama estava. – Hikaku disse de repente, arregalando os olhos. As duas olharam para ele, sem saber de quem ele estava falando. — O cara que a salvou! Ele estava lá! E se acharmos ele e pedirmos para ele vir falar com ela!?

— Como vamos achar ele em São Paulo? – Mikoto franziu o cenho, mas o coração estava batendo rápido de esperança.

— Ele fez uma ficha com os seus dados na polícia, quando fomos dar o depoimento dele. Posso ir lá e pegar o endereço dele. – Explicou com um sorriso no rosto, já correndo até as suas chaves do carro.

— Acha que eles vão te dar? – Samui ergueu as sobrancelhas, descrente.

— Eu estava com ele quando ele passou. – Deu de ombros. — E se não quiserem, eu imploro. Qualquer coisa roubo a ficha dele, sei lá, mas vou conseguir achar esse cara. Me esperem aqui. – E então saiu correndo porta a fora.

[...]

Iruka grunhiu irritado quando nem tinha conseguido levantar da mesa da cozinha e a campainha já estava sendo tocada pela terceira vez. Quando ele estava com a mão na maçaneta da porta, já era a sétima vez que ela era tocada.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora