E vamos de mais um capítulo, irraaaaa!

Espero que gostem, boa leitura!!!

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  Izuna Uchiha, depois de tudo o que já tinha passado em sua vida, agora recebia a notícia que poderia desenvolver Alzheimer. A mesma doença que tinha levado sua mãe dele.

Madara encarava sua janela, vendo a vista passando depressa, sem nenhum animo. Apesar de Tobirama ter contado sobre os 10% de chance de ele não ter essa desgraça incurável, ela só conseguia pensar em como a vida gostava de torturar algumas pessoas.

Hashirama suspirou, secando a bochecha antes de olhar para a noiva ao que pararam no sinaleiro fechado. É claro que ele tinha ficado abalado. Izuna foi um dos seus primeiros amigos sinceros que fez. Eles sempre se ajudavam, se apoiavam. Compartilharam vários momentos marcantes..., mas ninguém estava sendo mais afetado por aquela história, do que Tobirama e Madara.

Sua noiva tinha praticamente o adotado como um irmão mais novo (apesar de ele ser mais velho do que ela) desde o primeiro momento que se encontraram. Ela tinha essa coisa de ser meio sensitiva que fazia ela se apegar nas pessoas sem nem as conhecer direito. Bastava ter uma energia boa e pronto, ela queria pra sempre por perto. Izuna era mais do que seu melhor amigo, era da família.

Estava sendo duro pra ela, assim como todos perceberam que estava sendo para Tobirama. Vê-lo chorando daquela forma, quebrou Hashirama. Ele conhecia bem o melhor amigo, tinha certeza que ele desmoronaria se Izuna viesse a ter Alzheimer, mas, ainda assim, jamais deixaria ele sozinho nessa. Essa era a grande qualidade dele.

— Eu não sei se vou conseguir dormir agora. – Madara foi sincera, tirando os tênis para entrar no apartamento que parecia meio gelado no momento.

— Quer que eu te faça um chá? – Hashirama perguntou, trancando a porta principal.

— Hm... – Ela suspirou, meio desanimada. — Acho que não.

— Quer assistir um filme então?

— Amor, amanhã você acorda cedo. – Ela sorriu fraco para ele, se virando para fazer carinho em seu rosto com uma das mãos. — Pode ir dormir, eu dou um jeito de me distrair.

— Eu te faço companhia. – Ele deitou o rosto na mão dela, gostando muito do carinho. Ela sorriu um pouco mais. — Não quero que fique pensando besteira.

— Você é um doce. – Ela se colocou nas pontinhas dos pés para beijar seus lábios, respirando fundo antes de voltar a pisar corretamente. — Eu vou ler alguma coisa, não precisa se preocupar.

— E vai ler o quê?

— Harry Potter.

— Claro. – Ele riu nasalado e ela sorriu de canto. — Me chama se precisar?

— Sempre. – Prometeu, o beijando uma última vez antes de ambos irem para o quarto, Hashirama se deitando na cama e ela se sentando em um dos puffs amarelos no cantinho da leitura, acendendo a luz só daquele espaço.

Logo, seu noivo estava dormindo serenamente e ela ainda encarava seu livro fechado. Quem ela queria enganar? Como iria ler seu livro favorito depois de receber aquela bomba como notícia?

Se ela ao menos conseguisse fazer algo..., mas não, isso fugia totalmente do seu controle. E isso a assustava demais.

Só lhe restava rezar. Para Manusya, Guan Yu, Jeová, Alá, Devi e Devas, Deus ou Moros. Para qualquer um que pudesse a ouvir e tivesse piedade em atender sua suplica.

Izuna merecia todo o seu esforço. E ela não faria levianamente.

[...]

— Caralhoooooooooooo! – Indra riu meio tonto depois de girar tantas vezes com a testa apoiada na ponta de um taco pequeno. A vontade era de vomitar e ele enxergava tudo rodando, ficando a cambalear para os lados feito um verdadeiro bêbado, deixando os amigos a um passo de morrerem de tanto rir. — Que desgraça de jogo! – Comentou, ainda rindo.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora