Oi oi oiii

Passando pra largar mais um capítulo pra vocês!!

Espero que gostem, boa leitura!!!

👩🏻‍❤️‍👨🏾

— Madara! Madara! – Kawarama chegou pulando até a morena, que parou de ler para sorrir para a criança.

— Fala, Kawa. – Pediu, marcando a página antes de fechar o livro.

— Você quer brincar comigo? Por favooooor. – Ela fez beicinho, juntando as mãos em frente ao corpo, a olhando com um olhar pidão.

Madara suspirou, porque queria muito terminar a leitura do seu livro, mas não soube como dizer "não" a menina. Sabia que a priminha dela tinha ido ao centro da cidade com os pais, então Kawara estava sozinha. Não ia morrer se brincasse um pouco com ela.

— Tudo bem, do que você quer brincar? – Questionou e Kawarama pulou feliz.

— Vou pegar meus brinquedos e a gente vai lá perto do açude, legal? – Quis saber, o sorriso enorme no rosto.

— Legal, pode ser. – Se levantou, indo com a garota até o andar de cima, deixando o livro no seu quarto temporário antes de ir até o da mais nova, ajudando-a pegar alguns bonecos.

Elas brincaram a tarde inteira. Pelo contrário que Madara achou que seria, não foi chato ou entediante. Kawarama era bem madura para a sua idade e ela acabou rindo muito com a mente mirabolante da pequena criadora de histórias.

— Acho melhor voltarmos, já deve estar perto da hora do jantar. – Madara comentou, olhando para o céu que ia escurecendo aos poucos.

— Tudo bem. – Ela ainda sorria largo, parecendo alegre demais.

— Vem, eu te ajudo. – Pegou alguns dos brinquedos enquanto Kawarama pegava os demais e juntas voltaram para a casa dos pais dela, notando que o jantar nem tinha sido começado ainda, o que era bem estranho.

Bom, aproveitando o tempo que teria até a hora de comer, ela foi novamente atrás de seu livro, se perdendo em meio as cenas de terror que ele disponibilizava.

— Hey, Madara. – Barbara, Bianca e Beatriz se jogaram ao lado da morena, fazendo ela tomar um susto e quase jogar o livro pro alto.

— Céus! Não façam isso! Esse livro é de terror! – Ela pediu depressa e um tanto afobada, os olhos extremamente arregados enquanto uma das mãos estava sobre o peito que subia e descia apressado. As meninas riram.

— Desculpa. – Pediram, ainda risonhas. Madara era mesmo um sarro. — Não queríamos te atrapalhar, mas é que precisamos da sua ajuda.

— Ajuda? – Ela franziu levemente as sobrancelhas, marcando a página antes de fechar o livro e o colocar na mesinha do centro, demonstrando estar prestando completa atenção nelas. — Com o quê?

— Trabalho da faculdade. – Foi meio forçado quando todas as três disseram rapidamente juntas e reviraram os olhos, bufando como se estivessem de saco cheio. Era como se tivessem ensaiado uma hora aqueles movimentos para poderem fazer na frente dela.

— Hm... – Ela semicerrou discretamente os olhos, desconfiada. — Se não for o básico, não vou poder ajudar. Não fiz faculdade.

— Ah, não precisa de formação em nada. – Beatriz sorriu, terrivelmente largo. — Precisamos apenas que você seja modelo.

— Modelo? – O cenho dela estava mais franzido ainda. — Como assim?

— Fazemos Design de Moda. – Barbara explicou e Madara semicerrou os olhos outra vez.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora