A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]

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Oi oiii

Voltei com mais um capítulo irruuu

Espero que gostem boa leitura!!!

👩🏻‍❤️‍💋‍👨🏽

  A porta abriu com velocidade e brutalidade, e Mikoto apareceu ali claramente de saco cheio.

— Ela não quer levantar da cama. – Não disse nem bom dia antes de puxar o braço de Hashirama, o fazendo entrar na casa antes de fechar a porta e se afundar no sofá com uma cara fechada e os braços cruzados.

Hashirama ergueu as sobrancelhas, mas não falou nada. Ele seguiu sozinho até o quarto de Madara e bateu na porta, não recebendo nenhuma resposta. Então ele abriu a mesma, entrando devagar e hesitante, vendo a morena esparramada na cama com a cara afundada no travesseiro.

— Me deixa em paz, Mikoto. – Ela resmungou, sua voz saindo abafada. Hashirama acabou rindo baixinho e ela automaticamente ergueu o rosto ao reconhecer seu timbre. — Ah... é você. – Sorriu pequenininho, mas logo depois voltou a enterrar o rosto no travesseiro. — Vai embora, eu não vou sair daqui.

— Madara. – Ele disse divertido, achando cômico sua reação infantil. — Combinamos que eu iria te levar ao seu ensaio.

— Eu não quero ir. – Ela choramingou, puxando a coberta para se esconder embaixo dela.

— Mas vai ser bom para você, se ir. – Ele tentou puxar a coberta dela, mas Madara se agarrou mais firme a ela, fazendo ambos apostarem suas forças no tecido, ocasionando um pouco de risos. — Vamos, vai... eu tenho certeza que depois de dançar um pouco, você vai se sentir muito melhor.

— Estou com medo, Hashirama. – Ela sussurrou, admitindo timidamente.

— Ei... – Ele se agachou, puxando a coberta para encarar seu rosto, que ela girou para poder olhar o dele também. — Já conversamos sobre isso. Eu não vou deixar aquilo acontecer nunca mais contigo. Para te machucarem, vão ter que passar por mim antes. – Prometeu, sorrindo de canto. Ela respirou fundo, visivelmente indecisa.

— Você pode ficar hoje? – Ela perguntou, os olhos negros piscando esperançosos em cima dos dele.

— Ficar aonde? – Franziu o cenho, sem entender.

— Lá. Comigo. – Ela apoiou os cotovelos no colchão, erguendo um pouco o seu corpo e deixando seus rostos na mesma altura. — Você ficaria na minha sala de treino?

— E-Eu não iria arrumar confusão? – Ele gaguejou um pouco, sentindo o rosto esquentar. Como ela podia ser tão bonita toda descabelada, com o rosto amassado e machucado? Por Deus, aquela mulher era mesmo a pessoa mais linda que ele já tinha visto.

— Acho que não. Eu posso pedir para a minha professora deixar você ficar lá. Tenho certeza que Mikoto contou ao grupo o que aconteceu, porque ninguém veio falar comigo por conta das minhas faltas da semana passada... talvez ela deixe por isso. – Murmurou, comprimindo os lábios antes de molhá-los e voltar a olhar nos olhos do mais alto. — Se ela deixar, você fica comigo?

— A-Ah... – Ele sentia seus joelhos amolecendo. Isso era normal? — Tudo bem, se ela deixar, eu fico.

Ele tinha que ir procurar emprego. Ficou sabendo de uma empresa que estava contratando pessoas no seu ramo e tinha até falado para Iruka que tentaria a sorte, afinal, não precisava marcar hora, era só chegar..., mas quando Madara abriu um sorriso feliz e agradecida, ele tinha certeza que estava tomando a decisão correta.

— Vou tomar um banho. – Avisou, saindo da cama e correndo para o seu banheiro.

Hashirama se levantou, suspirando pesadamente. Ele não sabia se isso era de fato a melhor coisa para acontecer. Ele estava se tornando um porto seguro para uma mulher que nem conhecia. Ele salvou ela, é compreensivo que ela tenha se apegado à sua proteção e o queira por perto para se sentir segura, mas e se algum dia ela precisasse dele e ele simplesmente não pudesse estar por perto? Ela deixaria de sair de casa por isso? Madara não podia depender de Hashirama dessa forma, não era saudável.