A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]

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Heeey

Mais um capítulo fresquinho saindo do forno pra vocês!!!

Espero que gostem, boa leitura!!!

👩🏻‍❤️‍👨🏾

  Quando Madara acordou, queria moer Mahina na porrada. Não tinha nada pior do que acordar com alguém fazendo muito barulho do seu lado. A maldita apenas sorriu debochada para a morena quando a viu sentada, olhando para ela homicidamente, e voltou a fazer barulho de propósito enquanto se arrumava.

— Você sabe que estamos em uma chácara e não em um shopping, não é? – Ela ironizou ao ver a Barbie humana andando para lá e para cá com sua saia extremamente curta cheia de babadinhos, seu top cheio de lantejoulas e seus saltos agulhas extremamente berrantes.

Como se não bastasse a roupa completamente extravagante para as sete horas da manhã, ela ainda tinha carregado na maquiagem, fazendo uma sobra esfumaçada preta e pintado seus lábios cheinhos de vermelho. Ela havia passado até iluminador, blush e delineador, francamente!

— Eu não tenho culpa que você não sabe se arrumar e vem com essas desculpinhas, me deixa em paz. – Ela retrucou ácida e Madara apenas revirou os olhos, saindo da cama e indo para o banheiro para se arrumar também.

Ela não estava nada afim de entupir seu rosto com maquiagem, muito menos havia trazido saltos altos e roupas tão curtas para uma casa aonde ela não conhecia ninguém, a maioria era homem e no meio de uma chácara! Caramba, quem em sã consciência iria querer ser devorado por mosquitos dessa forma?

Colocou uma calça jeans de cós alto e depois fechou o cinto preto apenas porque ela era muito larga na cintura e acabaria caindo se não usasse um. Vestiu um top preto de renda e colocou uma camisa social, de ceda, da cor verde perolada, por cima, por dentro da calça, fechando os botões apenas até cobrir seus seios, então tombou a camisa para um dos lados, mostrando sua clavícula e a alça do top. O colar de estrela que nunca saia do seu pescoço fazia companhia aos anéis nos dois indicadores e no dedo médio da mão esquerda. Nos pés, ela colocou tênis apenas porque não queria sair andando de chinelo sem nem ao menos ter conhecido direito a família Senju, queria aparecer apresentável pelo menos nos dois primeiros dias até pegar um pouco de intimidade.

Seus cabelos curtos e pretos ficaram da mesma forma que ela acordou. Como ele era extremamente revoltado, curto e muito volumoso, não necessitava penteá-lo todos os dias (ela só fazia isso quando lavava eles e os mesmos ainda estavam molhados). Ela gostava dele todo bagunçado, deixava seu corte ainda mais rebelde.

Passou seu perfume e desodorante, saindo do banheiro e vendo que Mahina já não estava mais no quarto. Pegou o celular em cima do móvel ao lado da cama e respondeu às mensagens de seus amigos, contando a eles como estava sendo a viagem até agora. Depois, aproveitando que tinha um armário com portas espelhadas, ela tirou uma foto do seu look para postar no Instagram, marcando a loja que havia lhe dado a calça e a camisa, instigando seus seguidores a irem comprar lá também.

Então, ela finalmente desceu. A sala de estar estava lotada e barulhenta demais para as sete e meia da manhã e seu coração disparou ao ver tantos rostos desconhecidos. Quase se virou e correu de volta para o quarto, mas sentiu um braço envolver sua cintura com gentileza e carinho, e o cheiro do perfume de Hashirama a relaxou antes mesmo de olhar em seu rosto.

— Bom dia, Madara. – Ele sorriu para ela, seus olhos brilhando ao ver o rosto da mais nova ainda um tanto inchado de sono. Era muito adorável e ele gostaria de poder ter essa visão mais vezes.

— Bom dia, Hashirama. – Ela suspirou aliviada antes de sorrir animada para ele, segurando seu rosto com as duas mãos antes de se inclinar nas pontas dos pés e beijar demoradamente a bochecha dele, o fazendo fechar os olhos e suspirar enquanto o coração disparava, como era costume de acontecer em momentos assim.