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E vamos de mais um capítulo??

Espero que gostem, boa leitura!!

👩🏻‍❤️‍👨🏾

  Madara resmungou sonolenta quando acenderam a luz do seu quarto. Ela murmurou para o possível ladrão roubar o que quisesse, mas para que apagasse a luz, enquanto colocava a coberta por cima da cabeça, e tentou voltar a dormir.

— Madara, levanta! – A voz alta de Mikoto latejou seus ouvidos antes da coberta ser arrancada de si, fazendo ela resmungar outra vez.

— O que foi, chiquita? – Murmurou, de olhos fechados, se encolhendo na cama. — Está tão tarde...

— Eu acabei de ver o Sora ficando com outra mulher! – Disse, de uma vez.

Madara franziu o cenho e ficou um minuto inteiro tentando entender o que ela tinha falado, mas quando entendeu, se sentou depressa, os olhos bem abertos.

— Você está falando sério mesmo? – Madara olhou seriamente para Mikoto, que parecia pronta para explodir.

— Sim, caralho! – Ela grunhiu. — Eu vi aquele merda quase engolindo a garota bem na praça de alimentação do shopping!

— Já contou para a Samui? – Madara apertou as mãos com força, extremamente irritada.

— E adianta? – Ela bufou. — Ela nunca vai acreditar na gente, está cega por aquele canalha do Sora! E ele sabe disso, por isso nem se preocupa mais em esconder as traições!

Madara respirou fundo e se levantou, colocando as mãos na cabeça e começando a andar de um lado para o outro. Sua cabeça estava dividida em se imaginar estrangulando Sora e em tentar arrumar um jeito de finalmente abrir os olhos de sua amiga para aquele relacionamento totalmente tóxico que fazia muito mal a ela.

— Quando você os viu... – Madara se virou para Mikoto, que ergueu as sobrancelhas. — Achou que eles, por acaso, acabariam indo para casa dele?

— Eles estavam quase transando na praça, então sim. Ainda mais porque a casa dele é do lado do shopping. – Ela respondeu, com nojo.

— Tá afim de ser presa?

— Como assim? – Franziu o cenho, sem entender do que estavam falando agora.

— Quer cometer um crime comigo? – Madara sorriu de lado, pegando seu celular na mão antes de começar a andar em direção à porta.

— Crime? – Mikoto perguntou assustada, correndo atrás dela. — O que você quer dizer com "crime"?

— Quero dizer: invasão domiciliar e filmagem sem permissão das pessoas. – Elas caminharam em direção ao carro da mais velha, que ainda parecia extremamente assustada. — Vamos desmascarar esse filho da puta e vai ser hoje. Samui não acredita nas nossas palavras? Quando ver um vídeo do santo do namorado dela a traindo, vai acreditar.

— Não acha meio exagerado? – Perguntou, ligando o carro.

— Samui está nisso há três anos, Mikoto! – Ela grunhiu e a espanhola respirou fundo, chateada. — Cada vez mais, ela se afunda mais. Já até parou de sair com a gente porque aquele maldito mandou ela parar! Isso está extrapolando todos os limites!

Mikoto não discordou, apenas saiu da vaga e começou a dirigir na direção da casa de Sora. Seu coração estava acelerado pelo medo de serem pegas invadindo a casa e acabarem sendo presas... Ou pior, apanhando daquele escroto, mas tinha muito mais vontade em ajudar sua amiga a sair daquele relacionamento do que medo em si.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora