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Postando um capítulo hoje porque fiquei muito tempo sem postar, daí quero compensar vocês 😞👉🏻👈🏻

Espero que gostem, boa leitura!!!

👩🏻‍❤️‍👨🏾

  — Eu vou ter que ver isso. – Hashirama dizia, suspirando baixinho enquanto ajeitava sua papelada dentro de uma pasta, pronta para ser entregue ao chefe. — Está ficando apertado pra mim.

— Por que não chama alguém pra ir morar com você? – Tobirama sugeriu, os olhos focados na tela do seu computador. — Seu apartamento é grande para uma pessoa apenas.

— É o jeito. – Ele concordou, arrastado sua cadeira para trás para poder se levantar. — Quando o Iruka morava comigo, era mais fácil. Só preciso de alguém que seja no mínimo que nem ele.

— E alguém melhor? – Tobirama sorriu, desviando os olhos para o maior, que franziu o cenho.

— Quer deixar sua casona pra vir morar comigo no apê? – Perguntou, curioso. Tobirama riu alto, negando com a cabeça.

— Não, eu amo minha casona. – Ele deu de ombros. — Estava me referindo a Madara.

Hashirama ergueu as sobrancelhas, arregalando levemente os olhos. Não tinha parado pra pensar em como seria morar com sua namorada, mas acabou percebendo que ele já morava com ela. Sempre dormiam juntos, ou na casa dela ou no apartamento dele. Eles só iriam oficializar isso.

— É uma boa ideia. – Ele sorriu mais, parecendo bem animado agora, e Tobirama riu, revirando os olhos e negando com a cabeça.

— Não acredito que você não tenha pensado nisso. – Riu mais um pouco. — Logo você?

— O que quer dizer com isso? – Franziu o cenho.

— Você sempre tem uma resposta para todos os problemas do mundo. E está sonhando com o pedido de casamento há mais de três meses. Como não passou pela sua cabeça chamar ela para morar com você?

Hashirama encolheu os ombros, perdendo o sorriso aos poucos. A quantidade de mensagem na sua caixa postal, de seu pai implorando para ele terminar com Madara, veio em sua cabeça. No fundo, ele sabia que tinha parado de ir na casa dos pais quando ele estava lá ou parado de postar coisas com sua namorada no Facebook e outras redes sociais, exatamente por essa rejeição que o progenitor teve com a morena.

A ideia de enfim morar oficialmente com a Madara, fazia ele temer por mais uma explosão do próprio pai.

Mas ele não podia deixar sua vida parada por uma picuinha infantil que Daichi resolveu adquirir sem nem conhecer Madara direito.

— Vou convidar ela. – Ele sorriu, se virando para ir até a sala do chefe. — Espero que ela aceite.

[...]

— Amor! Olha! – Madara veio correndo e rindo na sua direção, com a bochecha suja de tinta azul, os braços com respingo de branco e a camisa com manchas pretas. — Olha o que fiz!

— Olhar o quê? Você suja? – Ele brincou e ela mostrou a linga pra ele.

— Não, engraçadinho. Tô falando do quadro. – Ela virou a moldura para ele e Hashirama arregalou os olhos.

— Caramba. – Sussurrou, impressionado.

Na pintura, Hashirama pode reconhecer Madara e ele, ambos abraçando Hana, um de cada lado. Sua mãe estava extremamente bem representada naqueles traços. Estava lindo.

— Nossa, amor. Você caprichou, eim? – Assobiou, encantado. Madara riu baixinho, virando a tela para olhar de novo.

— Você acha que ela vai gostar? Eu realmente fiquei indecisa no que dar de presente pra ela. – Murmurou, meio apreensiva.

A Nossa Vez - Versão Hashimada [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora