50 - Não quero saber

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Marília Mendonça:

Achei que tivesse sido um sonho. 

Um sonho pornográfico. Mas, para a minha surpresa, a mão que estava me acariciando não era fruto da minha imaginação fértil. 

Eu tinha fechado as persianas para dormir de dia, então o quarto do hotel estava escuro. 

Exatamente como Maraisa sugerira, fiz o check-in, tomei uma ducha quente e deitei pelada. 

Não sabia se ela ia cumprir a promessa depois de trabalhar o dia inteiro, mas, caso cumprisse, eu já estava preparada. 

Consegui distinguir direitinho a silhueta dela. 

Ela estava nua, de quatro, com a cabeça sobre o meu pau, que ficou inchado depois dela bombear algumas vezes. 

A minha pele se arrepiou quando a cabeça dela foi baixando em câmera lenta. Antes de colocar a língua para fora, ela me olhou diretamente, com aqueles olhos chocolate e ficou me encarando conforme lambia da cabeça para a base. 

Gemi. 

Que foda. 

Como um dia passou pela minha cabeça que ficar longe dela seria uma boa ideia? 

Ela girou a língua pela cabeça pra molhar meu pau antes de começar a chupá-lo. Fui tomada pelo impulso de agarrar o seu cabelo e fazê-la mamar meu pau, estocando na boca dela até a garganta. Mas consegui, sei lá como, me controlar. Pode ser que ela até tivesse deixado, mas era a hora dela de brincar, então eu tinha que deixá-la fazer o que queria. 

Mas, se eu não tinha como demonstrar fisicamente o que ela estava provocando, pelo menos eu podia expressar verbalmente. 

– Puta merda... Que delícia. Você não sabe como está difícil não te virar de costas e foder essa sua boca linda. 

Vislumbrei de relance, no escuro, um sorrisinho maroto. Ela abriu ainda mais aquela boca sexy e enfiou o meu pau inteiro nela. 

Meu Deus. Isso. Isso é que era viver. 

A mulher que eu amava voltando do trabalho e me acordando com a boca dela. Não há nada no mundo melhor do que isso. Como não fui me tocar disso antes? Que idiota! 

Ela chupava com entusiasmo, abrindo a garganta e me engolindo inteira. Quando começou a fazer um vaivém com a cabeça, sugando o pau todo com a boca, achei que fosse me envergonhar gozando em trinta segundos. 

– Caralho, Mara, pega leve aí. 

Como se fosse possível, ela aprofundou ainda mais. A cabeça do meu pau bateu na sua garganta, parecia que ela tinha parado de respirar. 

O meu saco vibrou, e eu sabia que não ia aguentar por muito mais tempo. 

Eu era louca por aquela mulher de tantas formas! Mas não estava pronta para acabar. 

Queria entrar nela. Queria penetrar todo orifício do corpo dela. Queria fodê-la de um jeito tão forte que a fizesse gemer o meu nome daquele jeito sexy. 

Usando toda a minha força de vontade, eu me sentei do jeito que podia, tirei a cabeça dela do meu pau e a puxei para cima de mim. Aí virei para ela ficar por baixo. 

– Não quer que eu chupe mais? 

– Ah, pequena, eu quero. Quero foder a sua boca, a sua bunda gostosa e esses seus peitos lindos. Quero enfiar o meu pau em todo lugar que você deixar. – Fiz carinho nos lábios dela com o dedão. – Mas eu não ia conseguir me segurar se você continuasse me chupando, então preciso me enfiar em você. 

Amigas com benefícios - Malila | GpOnde histórias criam vida. Descubra agora