Capítulo 24: Saigo no (Final)

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Capítulo 24: Saigo no (Final)

A luz do fim do túnel não era tão brilhante como parecia nos filmes

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A luz do fim do túnel não era tão brilhante como parecia nos filmes... Ela parecia bem mais distante... E tão mais dolorosa.

O caminho era longo, estreito, denso, silencioso...

Não.

Não era silencioso.

Era barulhento... Os sons eram tão altos e agudos que poderiam estourar meus tímpanos a qualquer momento... Eu sentia meu cérebro tremer dentro da minha cavidade craniana como se eu estivesse perto de morrer...

Mas... Será que eu iria morrer?

Em meio a agonia, a dor que era sentir minha alma atravessar o outro lado... Eu senti...

Um alento.

Um toque suave que tocou meu rosto, como uma pena leve que afagava minha pele... Um tecido aveludado que acariciava meus tecidos...

— Akemi...

Foi tudo que eu consegui dizer, antes de eu cair naquele abismo... Em que eu não podia gritar, não podia me livrar...

Por mais que fossem apenas alguns minutos, para mim foram horas... Horas daquela luta, que eu tinha que lutar.

O silêncio absoluto... Quase como se eu pudesse ouvir meu coração batendo...

Bip...

Bip...

Bip...

Bip...

Meu coração... Estava batendo.

Eu tava vivo...

Minha visão foi voltando aos poucos, a luz clara e forte machucava meus olhos. Eu sentia como se minhas pálpebras estivem sendo perfuradas por finíssimas agulhas.

Porém, assim que eu pude me situar, percebi que eu estava num quarto branco, e aquele som repetitivo vinha de um monitor.

Ao lado de onde eu estava, havia um sofá, onde um rosto conhecido repousava.

Akemi... Ela dormia sentada, como se tivesse dormido sem querer, de tão exausta que estava.

Eu me forcei a sorrir, por mais que sentia meu corpo inteiramente afogado em dor. Até respirar era uma sensação dolorosa, mas eu precisava mostrar pra ela que eu estava bem.

— Momo... – Eu exclamei baixo, chamando por ela.

Por mais que seu sono parecesse pesado, ela abriu os olhos assim que me ouviu, esfregando-os e me olhando. Ela lentamente abriu um sorriso, levantando-se e ficando diante da minha maca.

Minha visão continuava comprometida, mas eu a enxergava perfeitamente, como já fiz milhares de vezes.

— Você... Como se sente? – Ela perguntou, tocando meu rosto com cuidado, seus olhos me olhavam com preocupação.

Cannibal - Stray Kids & TwiceOnde histórias criam vida. Descubra agora