Capítulo 2 - Roberta

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Gatinhas e gatinhos,

Estava resolvendo um problema com a minha internet. Que deveria ser uma das melhores, já que é Velox, mas parece que não é bem assim neh!

Essa é a primeira parte do capítulo da Roberta. Amanhã ou segunda posto a segunda parte. Bjokas e boa leitura!

Hoje é sábado. Eu me remoí durante toda a semana querendo ver o meu Bad boy, mas não podia ir até lá novamente. Minha mãe que já desconfiou de toda a minha insistência em vê-lo na terça, quando ele sofreu o acidente, se eu voltasse com certeza ela saberia do meu real interesse.

Mas agora não importa, se minha mãe me ver, eu darei a desculpa de almoçar com a Julia, para vê-lo.

A Marta me ligou e disse que ele teria alta pela manhã. Eu implorei a ela que desse um jeito de a alta sair depois do almoço. Ela me tranquilizou e disse que arrumaria o tempo que eu precisasse. Essa é a Martinha do meu coração!

Estou a caminho do São Thomas e ligo para a Julia.

- Oi Robertinha!

- Julinha! Que tal um almoço hoje?

- Hoje não dá Roberta. Eu já marquei de almoçar com o Carlos.

Droga! Eu não contava com isso. Tudo bem! Vou ter que dar meu jeito.

- Que pena Julia, eu já estava à caminho. Mas tudo bem, a gente deixa pra outra hora.

- Desculpe Roberta.

- Tudo bem. Eu vou ver minha mãe pra não perder a viagem.

Depois que desliguei me frustrei um pouco. O que eu faço agora? Eu não posso passar pela recepção, minha mãe vai me ver.

Claro! Vou ligar para a Marta.

Chego à entrada das ambulâncias como a Marta disse para que fizesse e ela estava me esperando.

- Vou te levar para vê-lo Roberta. Mas não demore, ele já devia ter recebido a alta.

- Obrigada por me ajudar Martinha.

Quando chegamos a porta de seu quarto ela me diz que ele está terminando o almoço e que logo trará a alta.

Abro a porta e vejo o quarto vazio. Droga! Será que ele já foi e a Marta não sabia? Meus olhos vagam pelo pequeno lugar. Os lençóis estão remexidos, a mesinha móvel ao lado da cama, um prato com poucos vestígios de comida...

Quando a porta do banheiro se abriu, nossos olhos se encontraram. Eu sorria enquanto ele me olhava em confusão.

Ele parecia o mesmo de quando o vi a primeira vez no restaurante, a única diferença é a perna enfaixada.

- Oi! Eu já estava achando que você tinha ido embora.

Ele arqueou uma sobrancelha e me olhou de cima a baixo.

- Acho que você não é uma enfermeira, certo?

- Não. Eu... eu sou a Roberta, amiga da Julia. Eu estava com ela no restaurante, no dia do seu acidente.

- Ah! Eu não...

Ele não me viu, eu sei disso. Mas vou fazê-lo me notar dessa vez.

- Eu vim te ver na terça, mas você estava adormecido.

Ele caminhou com pouca dificuldade até a cama e sentou-se, parecendo pensativo.

- Porque veio me ver? Acho que não nos conhecemos, não é?

Eu não posso dizer a ele que foi amor à primeira vista... Oops! Atração à primeira vista.

- A Julia me falou de você Maurício. E eu já estava aqui no hospital, então...

- Você também trabalha aqui?

- A minha mãe é a recepcionista.

O silêncio se instalou e eu sabia que teria que falar algo.

- Na verdade eu queria ser sua amiga.

Tanta coisa que eu poderia falar e olha o que eu digo. Affs... É muito lenta.

Ele me olhou confuso. Droga! É claro que não estou fazendo nenhum sentido.

- É que você não saiu da minha cabeça e quando ela disse que você tinha sofrido um acidente eu vim te ver.

Droga! Eu preciso de um filtro na minha boca estúpida. Eu falo tudo o que penso quando estou nervosa.

- Olha, eu agradeço que você tenha se importado, mas eu não quero relacionamentos.

- Eu só queria ser sua amiga.

- Tem certeza que é só isso?

- Se é o que você quer, tudo bem. Eu sei que o seu interesse é na Julia.

Ele suspirou e se ajeitou na cama.

- Só amizade?

- É o que você quer, não é? Então também é o que eu quero.

Por enquanto...

- Olha, eu vou deixar meu número com você e quando quiser me ligue. Eu sou quase um dos caras, sabe! A gente pode beber uma cerveja, bater um papo, nos divertir...

Ele me olha em dúvida enquanto eu anoto meu número e o entrego.

- Uma saída de amigos, beleza?

Ele sorriu e meneou a cabeça enquanto guardava o papel em seu bolso. A Marta entrou trazendo a alta e eu tive que ir embora, mas torcendo pra ele me ligar. Claro que eu não vou ficar esperando deitada na cama, como aquelas garotas idiotas de filme.

Vou à luta, meu bem!

Preciso descobrir mais sobre o meu Bad boy, E sei quem pode me ajudar, mesmo sem saber.

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Corações precisando de cuidadosOnde histórias criam vida. Descubra agora