𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒙𝒊𝒄𝒐 - ᵃˢʰᵗʳᵃʸ

--𝖆 𝖌𝖊𝖓𝖙𝖊?--

    𝖆𝖘𝖍 𝖕𝖔𝖛'𝖘
Eu tentei, tentei ser legal e ser menos ignorante. Tô tentando ser uma pessoa mais legal pra ela. Mais...eu não consigo, eu não quero me apegar pra depois ela ir embora.

- aí, mete o pé, amanheceu. - digo pra Ingrid que estava na minha cama.

No dia da festa, eu fiquei puto, a Rebeca quase transou com um garoto que ela nem sabe quem era.

[...]

- se faltou? - fez diz pra beca.

- não tem aula, concelho de classe. - ela diz - ah, fez, eu posso sair?

Arregalei os olhos só ouvindo.

- pode, você não precisava nem tá pedindo. - fezco diz saindo da cozinha.

- pra onde? Com quem? Eu deixei? - digo tudo de uma vez.

Ela só me ignorou e saiu da cozinha.

Corri atras dela.

- você está me machucando - ela diz puxando o braço.

- eii

- fica longe de mim, você é tão hipócrita - ela diz.

- porque a gente não dá certo em? Não temos um dia de paz - digo batendo a porta do quarto.

- porque você é ignorante, e só pensa em si. - ela diz abrindo a porta com tudo.

- eu? Quando você foi sequestrada, eu fiquei muito preocupado, muito mesmo

Me levanto.

- você? Ata. - ela diz e suspira - você pode me deixar em paz? Eu vou sair pra onde eu quiser e com quem eu quiser.

Grudo no pescoço dela, óbvio que não apertei forte. Peguei em sua cintura e a beijei.

- ashtray, sai, você só está me confundindo. Não faz mais isso. - ela diz pegando sua bolsa.

- voce ta me confundindo desde que chegou na minha vida - digo e saio do quarto.

[...]

- eu acho que seria legal você dar um volta hoje, ficar dentro de casa deve ser chato - fez dizia pra Rebeca.

Estavamos todos na mesa tomando café. Nenhum dos dois avia trocado uma palavra comigo.

- tem rasão. Posso dormir na Lexi hoje? - ela perguntou

- claro, pequena - fez diz.

- eu não deixei - solto olhando pra ela.

Fez congela.

- que foi? Eu não deixei

Ela se levanta fingindo que não ouviu. Vou atrás dela.

- ashtray, fica - fez diz alto. - oque tá acontecendo com você? Você vai ficar prendendo a menina?

- não é hora pra isso - digo saindo e indo atrás da rebeca.

Eu não sei bem oque tá acontecendo comigo, ou porque eu me importo tanto aonde ela vai, com quem e essas coisas.

- aí, abre a porta - digo batendo na porta do banheiro.

Ela abre a porta, ela tava de toalha.

- é...- perdi as palavras - você...você não vai a lugar nenhum porra.

Ela saiu do banheiro.

- se você não parar de encher a porra do meu saco, eu vou ficar pelada na sua frente.

Não seria uma má idéia, mais eu vejo ela como uma irmã.

- sai fora garota, se troca logo.

[...]

- fez! - ela grita saindo toda arrumada e com uma mochila - tô indo!

Ela sai...

- vamos conversar. - fezco diz se sentando no sofá ao meu lado.

- não tô afim - digo me levantando.

- oque você sente pela Rebeca? - ele diz se levantando também.

- eu não sinto nada, ela não é ninguém pra mim - digo

- ae? Então prova. Porque não consegue deixar ela quieta? Ou deixar ela sair pra onde ela quer? - ele diz

- porque eu sou pago pra proteger ela?

- isso não é desculpa. Você sente alguma coisa por ela?? Não vou perguntar de novo.

Porra, ele tinha que ter esse poder sobre mim? Tá bom que eu amo ele, mais não consigo mentir pra ele.

........

Oie