Ash pov's
Eu senti seu toque, senti sua temperatura quente em mim. Sentir ela foi tão...bom? Eu senti que se ficasse longe dela por mais tempo, eu não iria conseguir viver do mesmo jeito, senti que sem ela eu não era ninguém, que sem ela não havia felicidade.
Ela soltou sua mão de mim, eu quis pegar novamente, deixa-la perto de mim de novo.
Então, senti uma solidão que me persegue desde que nasci, me invadir de novo.
- Cassie, você viu a rue? - beca perguntou pra Cassie que estava perto de nós.
Eu senti uma necessidade absurda de grudar nela e nunca mais soltar. Beijar, tocar, abraçar, sentir...
- eu tenho mais oque fazer, tô caindo fora - digo. Eu precisava sair de perto dela.
- eii, espere, eu preciso de você - ela pediu. Ah como eu queria que ela precisasse de mim tanto como eu preciso dela.
- pra achar a rue? - pergunto, mas querendo que fosse por outro motivo.
Ela me olhou confusa.
- sim?
Revirei os olhos e sai de lá. Não acredito que essa sebosa tá mechendo assim comigo.
Procurei uma forma de destrair a mente, ficar vendo os cara dar em cima da Rebeca foi complicado, e eu não fiz nada.
[...]
- se viu? A Rebeca ganhou a noite. - rd diz sorrindo
- não, oque aconteceu? - perguntei.
- você ficou aonde em? Que não ficou sabendo? Ela ficou bêbada e tá pegando geral - ele riu.
Levantei e fui atrás dela.
- cadê a sua amiga? - perguntei pra maddy que estava dançando com nate, o olhei com desprezo.
Ela não respondeu.
- CADE A REBECA?! - me altero um pouco.
Nate pareceu se irritar porque gritei com a maddy.
- abaixa a bola, ou você quer um soco pra ficar menor ainda? - ele ficou na frente da maddy.
Como eu já tinha fumado uns três beck, foi só no soco. Nem dialoguei com ele.
"Separa eles" "ele vai matar o nate!" Eu ouvia maddy gritando e tentando entrar no meio, mas era óbvio que eu não queria machucar ela, então quando ela conseguiu entrar no meio, parei. Eu não queria machucar ela.
- ashtray?! - Rebeca parecia meio zonza, meio mal.
Olhei super puto e sai de lá. A mesma veio correr atrás de mim gritando meu nome.
- volta aqui! - ela me abraçou por trás. Eu só queria poder devolver esse abraço...
Mas me afastei e me recusei a sentir oque eu estava sentindo.
- você é sempre o problema né, garota? - eu estava descontando minha raiva nela. E ela havia me magoado quando ficou com outros caras.
Ela me olhou e começou a chorar.
- eu sou o problema, então o problema vai desistir de você, desistir de tentar. - ela diz saindo e entrando dentro da casa.
Senti uma pontada no peito, eu sentia a tristeza nas suas palavras.
- eii, volta aqui - fui atrás dela. Mas ja havia perdido ela de vista.
Que karalhos eu estava fazendo? Correndo atrás dela? Sim. Eu tenho que saber oque é isso de verdade, não fugir sem dar explicação. Tenho que descobrir se oque eu sinto por ela é real.
Ela estava bêbada, e não tinha ninguém do seu lado, a única pessoa que estava, se privou por conta da confusão, eu.
Eu pensei, deve ter ido ao banheiro.
- porra - digo vendo Cassie e nate estavam se pegando no banheiro.
Papo pra depois, agora tô preocupado com a minha garota.
[...]
Procurei por mais de quarenta minutos, não encontrei ela. Oque me preocupava era o fato dela estar bêbada e sozinha, qualquer um poderia se aproveitar dela. Não, não de novo.
- me ajuda - eu o olhava sério.
Ele percebeu que não era qualquer coisa que tava pegando.
- oque eu tenho que fazer? - ele disse se levantando do sofá.
Gosto de quando ele está disposto a me ajudar no que for.
- rodei a merda desse lugar inteiro, mais ainda não achei ela - digo com a voz de preocupação.
Ele olhou em volta.
- eu vi ela com o seu primo, ele tá aqui também. - ele disse - Lexi disse pra eu te avisar que ele a levou. Só não sei pra onde.
Oque? Meu primo levou ela? Pra onde
- pra onde? - meu sangue estava fervendo.
- acho que pra sua casa né - ele disse.
Amo que quando o rd sabe que eu estou sério, ele nem faz piada.
Meti o pé de lá e fui pra casa, eu não confio nele, e ela ainda está bêbada.
Se meu primo encostar a mão nela...acelerei o máximo que deu, meu sangue não tava mais circulando de tamanha raiva. Isso tava me perturbando.
Entrei em casa e fezco tava sentado no sofá, com um olhar de desconfortável.
- ela tá lá com o Brian. - ele disse ja sabendo da minha raiva.
Entrei no meu quarto e eles estavam lá. Ele estava em cima dela.
- ashtray? - ele se assustou quando me viu, dei dois socos nele e fui olhar ela. Quando vi...
- você está louco? Deixei você relar no que é meu? Você tava se aproveitando dela por estar bêbada?! - saiu tudo em um grito.
Ele sorriu de canto.
- ashtray? - Rebeca me chamou com a voz chorona.
Eu não sabia se eu esmurrava o Brian ou se eu iria acolher ela..
- ashtray?! - Carl abriu a porta com tudo.
Já vi a oportunidade perfeita.
- oque aconteceu?! - ele perguntou indo pra perto da beca, ele logo viu oque tava acontecendo. - ele fez isso?
Me virei pro Brian que sorria satisfeito. Carl veio pro meu lado.
Carl deu um soco nele, mas o Brian devolveu. O Brian não iria me bater de volta, o porquê? Eu não sei.
- princesa...- digo olhando seu pescoço e sua roupa rasgada quase nua.
Cobri com a coberta seu corpo e ajudei o Carl a dar uma surra no Brian.
- vocês não sabem dividir? Ela é gostosa pra porra. - ele disse com um sorriso malicioso.
Peguei a arma que deixo escondida no meu quarto e mirei no Brian.
- você vai me matar? Por causa dessa garota? - ele parecia tenso - somos família, e família divide tudo, né, primo. - ele sorriu.
Beca me chamou novamente, minhas forças foram embora e eu só queria estar lá com ela.
- tô, termina aí - dei a arma pro carl. - eu tô aqui, princesa. - digo acariciando seu rosto.
Brian pulou a janela, Carl não foi capaz de atirar nele, não julgo.
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𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒙𝒊𝒄𝒐 - ᵃˢʰᵗʳᵃʸ
Romancegarota problemática, garoto problemático. os pais da garota são os próprios problemas.