--drogada--

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𝖆𝖘𝖍𝖙𝖗𝖆𝖞 𝖕𝖔𝖛'𝖘

Eu não quis demostrar raiva por ela ter saído de casa, mas não contive.

- se aceitou isso numa boa? - fezco aparece no quarto.

Olho meio puto mas tentando esconder.

- a vida é dela, ela faz oque ela quiser. Eu só estava me preocupando e cuidando dela.

Me estresso só de tocar no nome dessa desgraçada. Me preocupo de mais.

- fofo, mas tenta confiar mais nela, tenta passar confiança também. Tenho certeza que iria adorar ter ela de amiga - fez diz sorrindo.

- não tô fazendo caridade, e eu não quero ser amigo dessa sebosa - digo revirando os olhos.

Ele me olha e sorri. Ele se jogou do meu lado.

- você tem que se abrir mais pra mim, anda, oque você sente por ela? - fez diz.

Esse papo de novo não.

- não porra, eu não gosto dela, é isso que você quer saber? Eu não sinto absolutamente nada! - digo.

Esse assunto me deixava mal, porque talvez, eu não estaria sendo sincero comigo mesmo.

- quer assistir um filme? - fezco pergunta.

Ele nem sempre foi presente, ele sempre carregou tudo nas costas, eu nem tenho tanto poder quanto ele. Nossa avó, ficou doente e está em coma, eu me envolvi nisso por conta própria.

- não, eu quero ficar sozinho. - digo me levantando e indo pro banheiro.

[...]

Sai do banho e o fezco não estava mais lá, então decidi sair pela janela e fazer alguma merda.

Fui pra goma do rd.

- qual é a fita? Se envolveu em alguma merda? - ele diz sorrindo.

Logo nos comprimentamos.

- não, vim ver a minha namorada - fingi que ia beijar ele.

Mó gay.

- se tá mais viado que o normal viado. - ele diz rindo. - tô casado, parceiro. Nem te contei porque faz mó cota que nois não se tromba.

Ficamos um tempinho lá fazendo literalmente nada, até uma loira chegar.

- essa aqui é a minha namorada cusão - ele diz pegando na bunda dela.

Até ele mano? Todos já estão namorando.

- felicidades ao casal. - digo revirando os olhos. Não é que eu não estou feliz por ele, é que agora ela vai mandar nele e ele vai obedecer tudo calado, mó cadelo de mulher.

- eu vou nessa - digo batendo a mão com ele e saindo de lá.

Só sobrou eu de solteiro nessa quebrada, tenho que arrumar alguma coisa pra fazer, se eu ir em alguma festa?

𝖇𝖊𝖈𝖆 𝖕𝖔𝖛'𝖘

As meninas estavam querendo sair escondido pra ir em alguma festa, aqui sempre tem.

- eu nem tenho roupa - digo.

Eu não tinha aqui e eu não queria ir buscar.

- eu empresto - Cassie diz. Desconfio do estilo dela, mas não tenho escolha.

Sorri com um sinal de "pode ser"

[...]

O estilo dela não era lá essas coisas, mas nada mal.

- acho que tô bonita. - digo sorrindo.

- bonita? Você está linda, gostosa e maravilhosa - maddy diz me abraçando.

Pegamos o carro da maddy e fomos, a mãe delas já estavam dormindo. Tudo parecia uma coisa de outro mundo, fugir de casa enquanto a nossa responsável disse pra não sairmos. Pura adrenalina.

- aí, não aceita bebida de ninguém, não compre drogas! - maddy diz - eu me preocupo e eu vou ser sua responsável hoje, me ouviu?

Concordo com a cabeça e sorrio.

Chegando lá, elas comprimentaram quase todos da li, alguns eram da escola e outros eu não conhecia, óbvio.

- essa aqui é a minha esposa, Rebeca - maddy diz sorridente me apresentando pra um cara que parecia ser um pouco mais velho.

- esse é o nate, meu namorado - ela diz indo pro lado dele.

Na hora eu lembrei dele pela Lexi, tirei o sorriso do rosto.

- eu vou lá com a Lexi, acho que a rue também tá aqui - digo olhando apenas para ela e ignorando ele.

Corri até a rue, provavelmente a Lexi chamou ela.

- rue! - corri e abracei a mesma. Ela parecia que não estava bem...- você está bem?

Ela estava inquieta.

- o ashtray veio? - ela perguntou. Ela quer comprar drogas? - eu preciso...

Não deixei ela terminar.

- não, você não vai comprar nada. - digo me alterando.

Eu não gosto nada de quando ela usa drogas, e mesmo assim, o fezco vende pra ela.

- vem, vamo tomar alguma coisa - digo puxando ela. - eu digo segurando a cabeça dela que estava deitada no meu ombro.

Eu não sei bem oque é, abstinência?

- quanto tempo que você ficou sem usar? - pergunto vendo ela beber a garrafa inteira de água.

- uns três dias - ela tava suando bastante.

Olhei prós lados e vi o Ashtray.

- fica aqui, eu já volto. - eu obviamente eu não ia deixar ela e ficar com ele.

- ei, me ajuda. - eu cheguei nele com uma cara não muito boa.

Ele me olhou ignorante e de deboche.

- não é pra mim, é pra rue. Lembra de todas as vezes que ela te ajudou? Então, retribua. - eu digo grossa e alto.

Ele suspira.

- onde ela tá? E oque tá acontecendo?

- acho que é abstinência, não vende nada pra ela ou eu nunca mais falo com você na vida, ashtray! - digo.

- piada, eu iria agradecer - ele sorri.

Sai de lá e fui até a rue, ele veio atrás.

- ué, cadê ela? - pergunto chegando no lugar onde ela tava.

- você perdeu a drogada? - ele diz inconformado.

Eu mandei ela ficar aqui, mais que porra.

- anda, me ajuda a procurar ela. - digo pegando na mao dele.

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Desculpem os erros ortográficos

𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒙𝒊𝒄𝒐 - ᵃˢʰᵗʳᵃʸOnde histórias criam vida. Descubra agora