--𝖊𝖓𝖊𝖒𝖎𝖊𝖘 𝖙𝖔 𝖑𝖔𝖛𝖊𝖗𝖘--

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                -𝖊𝖚 𝖘𝖊𝖎 𝖖𝖚𝖊 𝖛𝖔𝖈𝖊 𝖊 𝖚𝖒 𝖒𝖊𝖗𝖉𝖆-

𝖇𝖊𝖈𝖆 𝖕𝖔𝖛'𝖘

Eu achei tudo isso muito estranho, mais é melhor do que brigar com ele.

Ele sempre implica comigo, prefiro ele assim, não pegando no meu pé. Ou até brigando seriamente comigo

- aí, me explica direito, oque tá acontecendo com o meu pai, e eu quero saber se eu tenho que ficar aqui por muito tempo - digo.

Estávamos em um restaurante.

- acho que aqui não é o melhor lugar pra conversar sobre isso - ele diz

Ele tava formal? Sem xingar?

- porra ashtray, vai me contar ou não? - digo

- oh karalho...- ele parece ter perdido a paciência - seu pai se envolveu com agiotas. Satisfeita? Agora querem matar ele. Descobriram que ele tem uma filha, e agora querem vc! - ele diz meio alterado. Parecia tenso.

- ta gritando comigo pq? Não sabe falar sem gritar? - digo irritada

- querem a sua cabeça, quer que eu faça oque? - ele parecia se importar?

Porra.

- me leva embora - digo me levantando

Vou ate o estacionamento atrás do carro.

- qual que é o carro dele? Tem iguais...- digo tentando saber

Escuto passos, suponho que seja o ashtray

- qual é o seu carro ashtray? - digo antes de me virar.

Alguém me agarra e tampa minha respiração com um pano, fico tentando lutar contra, mais fico fraca e inconsciente.

𝘢𝘴𝘩𝘵𝘳𝘢𝘺 𝘷𝘪𝘴𝘪𝘰𝘯:

Fiquei uns minutos sentando na mesa ainda...eu tava tentando processar tudo oque me falaram hoje. a Rebeca está em perigo. Querem ela morta por uma dívida do pai dela.

Me levanto nervoso fazendo barulho com a brutalidade que me afasto da mesa e saio de lá indo para o estacionamento.

Escuto gritos, Rebeca...

Corro atrás dos gritos, mas quando eu chego...não avia ninguém.

- Rebeca! - chamo pela mesma. - Rebeca karalho, se vc não aparecer, eu vou matar você!

Nada.

Pego o celular e ligo pro fezco

- fezco porra - digo desesperado

- oque foi irmão? - ele pergunta

- pegaram a Rebeca. Não sei oque fazer - digo preocupado.

- como assim karalho? - ele aumentou o tom de voz - como vc perde a garota? Merda ashtray. Tô indo, endereço?

- aquela merda do restaurante seu bosta - digo e desligo.

Como eu deixei a porra da garota ser sequestrada? Tbm, burra como ela é.

𝗿𝗲𝗯𝗲𝗰𝗮 𝘃𝗶𝘀𝗶𝗼𝗻:

Me colocaram em um carro, fiquei em choque. Nunca avia acontecido isso comigo, vdd, o ashtray já avia me sequestrado.

Mais agora a coisa parece ser seria, merda.

- é a garota? - escuto uma voz masculina soar pelo carro.

Eu estava no porta malas, acordada.

- sim, daqui a pouco ela acorda. Vamos levar ela o mais rápido possível.

Pra minha sorte, eu estou acordada.

Eles saíram do carro e abriram o porta malas. Fingi estar dormindo, amoleci meu corpo e segui com o meu plano de fugir.

- é a ruivinha mesmo. - diz um cara com uma risada maliciosa.

Assim que eles me tiraram do porta malas por completo, esperei eles me soltarem um pouco, eles não estavam fazendo tanta força pra me manter em suas mãos, eu não sou tão pesada.

Assim que senti meu corpo relaxado sem forças me segurando, corri.

Corri o mais rápido possível.

Olho pra trás e vejo os cara correndo atrás de mim. Não é possível.

Enquanto eu corro, observo o lugar por completo. Parecia uma rua mais afastada. Mais avia casas ao lado.

Não sei se é uma boa ideia eu tentar falar com alguma pessoa. Seria melhor eu ir direto pra casa do fezco? O problema é, não sei se ainda estou na Georgia.

- me soltem!! - grito, eles tinham me alcançaram.

- espertinha, e gostosa tbm - um dos cara solta isso

Minha raiva subiu, chuto o pau dele e ele acaba me soltando, o outro continuou a me puxar

- você está fudida - o cara em que eu chutei, se levantou e me pegou no colo.

- deixa ela comigo - ele diz, o outro logo sai andando. 

Ele entrou em um terreno vazio. Um terreno abandonado....

- seu merda! Me ponha no chão! - grito dando socos em suas costas

- você vai se arrepender muito...

O olho assustada, talvez sei o meu destino...

𝗮𝘀𝗵𝘁𝗿𝗮𝘆 𝘃𝗶𝘀𝗶𝗼𝗻:

Eu estava preocupado? Não. Mais ela é só uma garota, que foi sequestrada por vários caras, não sei oque podem fazer com ela

- não está nem preocupado ashtray? - Lexi pergunta

Vasculhamos por tudo, ela não estava mais no restaurante.

- não tô preocupado com ela, só oque podem fazer...- digo

- já liguei pro pai dela...estão com ela. - fezco aparece na sala

- eles quem? - pergunto levantando rápido

- os agiotas...- fezco diz colocando a mão na cabeça.

- karalho - saio de casa. Já sei quem pedir ajuda...

Eu odeio pedir ajuda, mais o problema tá sério. Os caras podem abusar dela. Isso vai ser horrível pra ela.

Não posso deixar isso acontecer.

Se alguma coisa acontecer com ela...a culpa vai ser minha.
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Oie

Voltei, amigas, o próximo promete.

Ignorem os erros ortográficos.

𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒙𝒊𝒄𝒐 - ᵃˢʰᵗʳᵃʸOnde histórias criam vida. Descubra agora