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Ash pov's

Eu estava tão cansado de ter que dar bronca nela, de proibir de fazer as coisas, ela parecia uma criança.

- oque você quer de mim em?! Vai ficar fazendo esses tipo de coisa? - eu estava irritado. Ela me deixou muito preocupado.

- eu só queria que você me tratasse bem, que me amasse. Ashtray você fica se privando de mim como se eu fosse uma pessoa estranha. - ela chorou. - eu nunca vou te deixar, entenda isso.

Ela se levantou e abriu a porta pra sair.

- fica, você não vai a lugar nenhum. - eu digo puxando ela pra cama.

É claro que eu não queria ser assim, não conseguir demonstrar nada.

- dorme um pouco. - deixo ela lá deitada e levanto.

- fica comigo, eu preciso de você...- ela parecia me querer.

Eu não quero me render, mas a cada dia que passa isso se torna mais difícil.

- eu não quero te confundir, somos apenas amigos, tá bom? - eu me virei e logo sai do quarto.

Por algum motivo, eu tava achando que ela tava fazendo isso por querer a minha atenção.

- ela não vai mais sair de casa - fezco diz. - ela tá causando dor de cabeça.

Ele parecia irritado com a situação.

- eu não quero me render a ela, eu acho que eu sinto algo por ela sim...- eu desabafei - tô guardando isso a tanto tempo..

Ele sorriu.

- você não é o cara certo pra ela, mas..oque eu posso te aconselhar a fazer é, tentar. - fezco parecia decidido.

- se ela me magoar? Ou se eu magoar ela? Você sabe como funciona a minha cabeça - bufei.

Ele colocou a mão sobre o meu ombro.

- eu acho que ela não teria coragem de fazer isso, e vejamos bem, ela ama você. Quando ela foi sequestrada, ela disse que desejou com todas as forçar que você estivesse la.

Seria cedo demais pra dizer que eu a amo também?.

- é, vou tentar - digo e saio de casa.

Se concentra, eu consigo.

[...]

Eu acordei meio tonto, eu estava na rua? Caído, perdido.

Me levantei cheio de dor e machucados, no que eu me meti?

Eu tava reconhecendo aquele lugar, mas não lembro de nada. Só de sentir uma raiva extrema me mim mesmo, por não estar conseguindo me deixar levar pelo sentimento da Rebeca.

Consegui pegar o ônibus que passou pela quela região.

- Ash?! - a voz de preocupação da Rebeca exalou uma faísca de alegria, derrepente a dor não se fazia mais presente - onde você se meteu? Você tem noção do quão eu fiquei preocupada?!

Eu levantei o rosto e fiquei perto do seu rosto.

- ficou preocupada? - eu sorri um sorriso malicioso, mas não com segundas intenções.

- lógico! Você não vem embora a um dia, ashtray! - ela me abraçou. Fiquei chocado com a força dela, ela consegui me segurar e me abraçar, eu estava caindo.

Eu suspirei e disse:

- eu te amo. - eu disse quase chorando.

Aquilo tava tão entalado a tanto tempo...

- isso tava entalado, né - ela soltou uma risadinha.

- vai falar que me ama não, tiú? - me levantei

Eu não estava drogado, pelo menos não mais, aquilo era puro e sincero.

Ela riu.

- você sabe que eu amo voce. - ela chegou mais perto. - só que foge, você foge de mim.

Ela não havia mentido, aquilo era verdade.

- me desculpe, eu sou um tolo e não mereço você, me perdoe - me enfiei no seu pescoço e a abracei mais forte.

Ela riu e fez carinho no meu cabelo.

- eu te perdoou, so...não me trata mal, eu sou sensível e guardo rancor. - ela diz sorrindo.

- seu sorriso é lindo - digo com os olhos pequenos e quase fechadosm

Ela beijou minha testa.

- vamos tomar um banho, você bebeu, cheiro do álcool está forte.

[...]

- anda logo nesse banho, ashtray - eu ouvi ela dizer batendo na porta, eu tava tão fraco que nem consegui tirar a roupa, eu me joguei na água.

Ela perdeu a paciência e abriu a porta.

- se eu estivesse pelado?! - eu brinco.

Ela olhou preocupada.

- anda, fica de short, eu te ajudo a tomar banho. - ela diz me sentando na banheira.

Eu tirei minha camiseta. Ela pareceu gostar do que viu, não tirou os olhos. Parecia difícil manter o foco em mim.

- anda, se enxuga. E tira o short, vou te esperar. - ela diz saindo do banheiro.

É tão bom ser cuidado por ela, vou fingir demência e ficar mais louco só pra ter a atenção dela apenas pra mim.

[...]

- está confortável? - ela perguntou me aconchegando nela.

Eu concordei com a cabeça e agarrei em sua cintura.

Ficar com ela era tão bom, a energia que ela emitia era boa, muito boa. Amo essa garota e agora não tem mais volta, não vou conseguir ficar longe dela, tenho que te-la, tenho que sentir que ela é minha!

Adormeci ali em seu corpo, sentindo seu cafuné em mim, e acariciando sua cintura.

𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒙𝒊𝒄𝒐 - ᵃˢʰᵗʳᵃʸOnde histórias criam vida. Descubra agora