𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒙𝒊𝒄𝒐 - ᵃˢʰᵗʳᵃʸ

--friends?--

𝖗𝖊𝖇𝖊𝖈𝖆 𝖕𝖔𝖛'𝖘

Depois que ele pediu pra mim nunca mais fumar, eu fiquei me perguntando, ele se importa?

A rue ficou toda brava por causa disso, eu tenho que ver como ela tá, e também tenho que ver essa minha amizade com a maddy, ela sabe que viciar nisso é um caminho sem volta, e mesmo assim, ela me influenciou.

- com licença - bati na porta do quarto do Ash, como ele pediu pra eu dormi lá, eu fui.

Eu já tinha tomado banho e feito minhas coisas. Me virei de costas pra ele, eu não tô legal com ele.

- eii - ele diz, ele pega na minha cintura me puxando pra cima dele.

- você sabe que o fez não gosta nada disso, não sabe? - eu digo calma e acariciando seu rosto.

Mesmo que eu esteja com raiva dele, eu não consigo, é como se eu ficar longe dele fosse uma dor imensa.

- não consigo ficar bravo com você - ele diz com a voz serena.

Eu ri baixo.

- me desculpa - digo deitando minha cabeça no seu pescoço. - eu agi por impulso e não quis fazer aquilo.

- tudo bem princesa. Eu só quero o seu bem. - ele diz dando um beijo na minha cabeça.

De repente eu escuto passos pesados e rápidos correndo pelo corredor, logo apos a porta de abre.

- ashtray, esconde ela e desce agora. - fez diz rápido abrindo a porta - que porra?

Ele viu eu em cima dele.

- oque aconteceu? - ashtray diz se levantando comigo ainda no seu colo.

Percebi que as coisas estavam tensas e então, sai de cima dele.

- Rebeca, não desce. - ashtray diz.

Eles se entre olharam, coisa boa que não é.

Eu fiquei observando com os olhos o Ash sair, fiquei sozinha lá, tentando raciocinar oque tava acontecendo. Talvez caras mals? Ou dúvida de droga? Cobrança de dinheiro? A vida do Ashtray é complicada demais.

Liguei a tv do quarto e fiquei assistindo diários de um vampiro.

[...]

O Ash tava demorando de mais. Já avia se passado uns quarenta minutos e nada dele. Eu tava real preocupada.

A porta se abre, eu pensei né, é o ash. Mas não, era um careca, eu fiquei assustada porque ele abriu a porta com tudo.

- ah, então essa aqui é a princesinha de vocês? Ou é a puta? - o homem diz alto.

Eu rapidamente me assustei, óbvio. Vi o Ashtray atrás do cara com uma cara nada boa.

- anda garota, é pra descer - o cara diz.

Eu fiz oque ele mandou e fui pra sala.

- você usa drogas? - ele perguntou pra mim.

Eu tava tremendo, mas mantive a postura.

- não. - digo.

Ele ri irônico

- aqui, você vai amar esse - ele diz me dando uma faca com alguma coisa na ponta.

Eu olhei desconfiada e desconfortável.

- qual é irmão, ela tá suave, ela não meche com essas coisas - fez diz.

- você diz por ela? - ele olhou sério pro fez

Eu tava me cagando nas calças.

- anda, coloca isso na boca - ele diz bravo.

Eu olho pro Ash pra ver sua reação. Ele estava...normal? COMO ASSIM? o cara tava querendo me drogar e ele tava normal?

- não, eu nao uso essas paradas - digo

- EU TO MANDANDO PORRA - ele grita

O fez levantou.

- da pra mim, eu uso, mais deixa ela fora disso - ele diz.

Cara, eu te amo fez.

- eu quero que essa biscate use, quem sabe oque ela pode fazer drogada...- ele da um sorriso malicioso e passa a mão em mim.

Eu soltei uma lágrima e abaixei a cabeça. Percebi mais dois homens na sala, droga, fui perceber só agora.

- onw, vai chorar? - ele diz erguendo meu queixo.

Eu tava sendo assediada na frente do cara que eu supostamente amo? E ele tava assistindo como se fosse um vídeo porno.

- eu vou levar você - ele diz rindo e chegando perto de mim. - serve pra comer.

Os cara me foram pra cima pra tentar me pegar.

- aí me solta porra - digo tantando me soltar.

- eu pago a droga cara, eu pago - fez diz pegando uma grana.

- eu quero ela - ele diz.

O ashtray bufa e sai da sala. Eu olhei em volta procurando algo pra me defender.

Du nada o careca enfia alguma coisa na minha boca, o gosto não era bom, eu estava desconfiada que aquilo fosse droga. Eu comecei a enchergar tudo borrado, as vozes deles estavam distantes.

De repente...

[...]