--minha culpa--

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Fezco pov's

Tava todo mundo a milhão. Chegou uma ameaça, e a rue estava no b.o estávamos tentando entender oque estava acontecendo. Maddy, Cassie, Lexi e rue voltaram no dia seguinte porque simplesmente tava todo mundo envolvido no rolo.

- tá, e quem foi que ameaçou o cara? - pergunto. Rebeca havia vindo falar comigo que uns cara tinham mexido com ela na rua. As onze horas da noite estavam ela e as meninas.

- foi assim. Estávamos indo embora da festa! Já disse. Ele assediou a gente, principalmente a Rebeca. Ela estava pra trás e ele mexeu com ela. - maddy se explicou mais uma vez. Eu fiquei fervendo de raiva.

O ashtray nem sonha que isso aconteceu. Se ele descobrir ele mata o cara a sangue frio.

- não ligo mais pra isso, o b.o já foi! Deixa isso quieto. - Rebeca pediu.

- fora de cogitação mocinha, ele mexeu com você! Merece morrer. Se o Ash descobrir ele mata o cara caralho! Não abrem o bico. - digo.

- que tá acontecendo?! Porra - ashtray chegou bem na hora. Que hora ruim pra esse sem mãe chegar.

- ah, nada. Meninas, vamos - Rebeca sai de casa. Logo as meninas a seguem. Eu sabia que eles estavam se evitando, o motivo eu acho que é porque nenhum dos dois estam preparados pra amar. Ou não querem se machucar porque sabem que não estão prontos.

- a culpa é sua, e você sabe - digo e saio.

Ashtray pov's.

Eu não entendi o porquê eles estavam de segredinhos de mim. Tá bom que eu estraguei minha relação com a Rebeca, mas era isso ou me apaixonar mais. Se eu baixar minha guarda, ela vai se aproximar mais do Carl, não é isso que eu quero! Mas...

[...]
Q
- se você soubesse o quão curiosa eu estou! - Rebeca passou rindo com o telefone no ouvido. Eu vou carregar a culpa por quanto tempo mais?
Fezco me olhou e foi como se ele estivesse dizendo que tudo aquilo que estava acontecendo era culpa minha. Se eu não tivesse essas atitudes ela seria minha agora. Se eu a fizesse minha ela não sairia com o Carl.

- oque eu faço? - pergunto.

Ele suspirou.

- não se envolve com ela, já fez de mais não acha? - ele se levantou do sofá e foi para a cozinha. Ele estava certo.

As dez da noite, nada da Rebeca voltar pra casa. Eu não estava preocupado, ela estava com o Carl. Eu acho que ele sabe cuidar dela muito bem, mas eu sei que ele gosta dela e que tem segundas intenções com ela. Ele não é um santo que só quer passar o tempo com ela. Se ela soubesse o babaca que ele é, ela não ficaria toda feliz toda vez que ele manda mensagem.

- aí, ela vai passar a noite com o Carl, pode ir dormir já. Sei que estava esperando ela. - fezco diz abrindo a porta e logo a fechando.

Ele ficou louco? De deixar ela sozinha com o maior pervertido da cidade? A fama do Carl é essa. Ele é safado e só quer farra, mas não com ela, não com a minha garota. Como o fezco deixou isso? Porra. Não vou conseguir dormir sabendo que eles estão dormindo na mesma cama! Isso é demais pra mim. Pego meu celular e ligo pro carl

- trás ela agora! Não quero saber, se ela dormir aí, amanhã você vai ser um homem morto de não trazer ela pra cá! Ficou maluco karalho!

Desligo e taco o celular no chão. O porquê eu não confio no carl? Ele é safado e só quer mina pra comer, não existe homem que atua melhor do que aquele que só quer te comer. Eu já fui assim e o Carl, ainda é. Ele só tá sendo fofo, carinhoso, porque quer outra coisa. Mas se eu avisar pra ela, ela não vai acreditar.

[...]

- até que enfim, veio embora. - digo largando o celular assim que ela abriu a porta do quarto e entrou com tudo.

- o Carl... Esquece. - ela parecia cansada e triste.

- me conta agora. - me sentei e puxei ela pro meu colo, ela se sentou e me abraçou.

- eu não gostava dele, mas achei que ele era diferente..- diz de dentro do meu pescoço. Soltei uma risadinha baixa.

- eu ia te avisar sobre ele, sabe, ele sente tesão toda hora - eu ri, ela me olhou com olhos brilhantes.

- como você sabe? - perguntou acariciando o canto da minha boca.

- eu e ele éramos amigos a um tempinho atrás. Ele é muito galinha, você merece coisa melhor, amor - digo fazendo carinho no seu cabelo.

- olha você aí, me ignorou até esses dias, agora tá me chamando de amor? Você não é tão diferente dos outros. Mas... Eu gosto de você e isso tá me deixando louca. - ela falava e encarava minha boca - vontade de te beijar até não conseguir mais! Tenho que sair daqui.

Ela tentou sair do meu colo, mas segurei sua cintura. Peguei no seu pescoço por trás e puxei para um beijo. Minha mão percorria por todo seu corpo, senti meu corpo arrepiar quando suas unhas arranharam meu pescoço.

Se eu não fazer algo, o Carl vai. Então, te-la para mim, é oque eu vou fazer. Nosso beijo foi ficando quente, eu não pensava em mais nada. Ela ficou por cima.

- é melhor pararmos, não quero passar mais que isso - digo porque nós estávamos muito quentes e eu não sabia o quão longe ela poderia ir.

- não entendo, você não gosta de mim? - ela perguntou.

- gosto, gosto muito, você não tem noção do que eu faria por você, mas não quero fazer isso como se fosse qualquer coisa. Tem que ser especial. - digo.

Ela sorriu.




𝑼𝒎 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒕𝒐𝒙𝒊𝒄𝒐 - ᵃˢʰᵗʳᵃʸOnde histórias criam vida. Descubra agora