Capítulo 18 - Desespero

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Hello!

Cês tão bem?!

Capítulo da semanaaa!

Quero comentários.

Enjoy!

~*~

~ Eleanor Webber ~

Estou na porta da casa de Zoe. Tentei meu máximo para resolver tudo sozinha, liguei para os meus contatos, mas todos trabalham para ela.

Maldita.

Minhas mãos tremem, nunca pensei em conhecer os pais de Zoe, ainda mais desta forma. Respiro fundo. Penso se não deveria voltar a ter fé, pois neste momento, é tudo que me resta.

Bato na porta em um ritmo vacilante; e quem me recebe é uma mulher ruiva, aparenta ter um pouco mais da minha idade. Erguendo um pouco meu pescoço, vejo uma movimentação estranha na casa. Muita gente.

— Desculpe? – a ruiva parecia abatida. Olhos vermelhos marejados e inchados; olheiras abaixo dos mesmos, indicando noites mal dormidas.

— Os pais de Zoe... Eles...– a mulher arregala os olhos, parecendo surpresa ao ouvir o nome da menina. Ela solta um ruído sôfrego e me puxa para dentro.

— Robert! – exclamou à um homem bem vestido. Usava um terno de boa costura, sapatos caros e tinha a postura ereta.

O reconheci no momento em que senti seu perfume e olhei em seus olhos. Robert Beauclerk Dellavita. O atendi em minha viagem para Londres, ele havia pedido a melhor latina do catálogo e pagaria o preço que fosse por isso. Eu sabia que conhecia o sobrenome de Zoe de algum lugar! E pela expressão em seu rosto, posso dizer que ele também me reconhece.

— Sim, querida? – a troca de expressão é cômica. O tom cínico e falso usado por Robert é passado despercebido pela ruiva.

— Esta moça sabe algo sobre Zoe. – o homem se vira e me analisa.

Desvio de seu olhar, e vejo que a sala está abarrotada de policiais. Aperto o punho em desgosto.

Eles não tinham que estar aqui!

— Oh, jura? – Ele finalmente fala, chamando minha atenção para si. A mandíbula tensionada do homem, me mostra o quão aborrecido estava. Cerro os olhos, encarando-o seriamente. A troca de olhares entre nós é dura, como uma disputa que eu ganho; assim que Robert desvia. — Acho que precisamos conversar, senhorita...

— Webber. Eleanor Webber. – completo sua frase, estendendo a mão para o mesmo.

O cinismo sempre foi meu forte, convenhamos!

— A senhora é policial? – a voz madura nos interrompe. Seu timbre é esperançoso. Ela é a mãe de Zoe, então?

Analiso seus traços faciais e nenhum encaixa com o da filha. Desde os cabelos acobreados, até o corpo magro e franzino.

Quando estou para respondê-la, o homem aperta minha mão indicando algo.

— Samantha, me deixe conversar com a senhorita Webber, por favor.– pediu, paciente.

Assim que a mulher deixa o cômodo, Robert me arrasta brutalmente para seu escritório.

— Que porra você está fazendo aqui!? – seu tom de voz é calmo, mas duro. As veias de seu pescoço sugerem seu esforço para se conter. — Se for por dinheiro... Eu juro, Eleonor! Não é um bom momento. — completou.

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