Capítulo 05

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Depois do restaurante entramos em algumas lojas, Enrico pediu ajuda com um terno Armani, o corte lhe deixou muito elegante e a cor cinza o favoreceu.

-Penso que deva levar este, lhe deixou muito alinhado.

-Pensa é? -ele sorri ao repetir. -Vou querer saber muita coisa.

Saímos Dalí e entramos em uma loja de lingerie.

-Escolha a vontade.

-Eu tenho lingerie.

-Posso querer vê-la com diferentes opções.-Ele diz baixo e olha para meus peitos.

-Boa tarde, posso ajudar? -Um rapaz de uns vinte e seis anos me pergunta, vejo Enrico ir para outro lado me deixando a vontade.

-Sim quero ver lingeries ousadas, porém não vulgares.

-Para a senhorita?

-Sim.

-Deixa eu ver... -ele olha meu corpo e seu sorriso deixou claro a sacanagem em sua cabeça. -Venha acho que tenho seu tamanho aqui. -eu o sigo, o rapaz me levou a um canto mais reservado e me mostrou lindas calcinhas asa delta, fio dental e rendadas.

-Algo especial?

-Não, usual mesmo.

-E você gosta de algo assim para usual.

Seus olhos percorriam meu corpo, despindo-me.

-Na realidade eu é que gosto. -Enrico diz atrás de nós. Suas mãos nos bolsos e sua cara era fechada, ele ouviu a largada do vendedor e provavelmente percebeu seus olhos em mim.

-O senhor?

-Oi Enrico, o que acha?

-Parecida com a que eu rasguei em você a noite passada, vai sumir também esta noite. -Enrico olha para o vendedor e dá um sorriso de escárnio. -Sou o noivo dessa gostosura.

-Ah sim, ela tem bom gosto, essas lingeries vestem bem.

-Pega uma camisola, ou melhor algumas, inutilizei a de ontem e logo você vai ficar sem ter o que vestir em casa. -o homem engole seco.

-Você tem um provador? -Enrico pergunta.

-Claro aqui. -Ele indica um provador em uma sala. -pode passar ali.

Eu entro e começo a me despir para provar a camisola. Ouço ele pedir uma champagne, o vendedor diz que irá providenciar.

Enrico abre a porta e me vê só de calcinha.

-Deixa eu ver como vai ficar.

Eu o olho e não gosto de seu jeito, o cretino está de safadeza.

Ele fecha a porta e olha-me pelo espelho. Minhas mãos encobrem meus seios.

-coloque essa! -Ele mostra a camisola entre meus dedos.

-O que você está fazendo aqui?

-Vendo minha noiva de camisola. Vista.

Eu coloco-a e olho-me no espelho.

-Ficou ótima, o bosta ali disse a verdade, você tem bom gosto.

-Tinha dúvidas disso?

-Mas quero ver se ela é resistente.

-Enrico! -o advirto. -Fique onde está!

-Me impeça então!

Ele me puxa em seus braços e beija meu pescoço, suas mãos abrem o tecido entre os bojos da camisola e meus seios estão nus.

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