Merlot

Capítulo 22

DIANA

Sinto um arrepio no corpo, um calor e borboletas batem dentro de minha barriga.

Contorço-me.

As mãos de Enrico tocam meus seios, sua boca beija minha barriga, seu corpo desliza sobre o meu.

Não consigo não acariciar suas costas, largas, fortes.

Ele sobre.

Seus lábios tocam meu mamilo e de deixa ainda mais acesa, se aquilo era possível.

-Precisa me acordar assim? -Minha foz sai falsamente reclamona.

-Preciso. -Sinto seu sorriso contra meu seio. -Muito.

Sinto sua boca na minha e nossas línguas brincam nos lábios um do outro.

-Enrico, devo estar com um bafo horroroso!

Ele sorri e sela meus lábios com os seus.

-Você acredita mesmo que eu me importe, neste momento com isso?

Ele acaricia meus cabelos e seus olhos passeiam por meu rosto.

-Você é linda Di.

-Você não está me deixando espaços! -Sorrio e o beijo novamente.

-Espaços? -Ele balança negativamente a cabeça. -E quem disse que você tem esse direito?

-E quem disse que quero esses direito? -Respondo atrevida.

Enrico vira-me sobre ele e abraça minha cintura.

-Você está feliz Enrico? -Digo e olho em seus olhos.

-Você tem dúvidas?

-Tenho medos.

Ele se ergue e posiciona os travesseiros atrás de suas costas, Enrico me arruma em seu colo.

-Medo de quê? -Seus olhos estão em mim.

-Medo disso tudo acabar. -Vou ao rosto dele e o beijo os lábios. -Medo de você não ser real.

-Então vamos combinar assim: -Ele diz e coloca uma mexa de meu cabelo para trás de minha orelha. -Isso só acaba quando você me deixar, se você fizer isso e por que eu pisei na bola, o que sei que não vai acontecer, deixarei você ir.

-Eu nunca vou querer ir.

-E quanto à eu não ser real... -Ele me beija e instantaneamente sinto seu membro pulsar abaixo de mim. -Vou te provar que sou bem real.

Sua mão desliza na base do meu quadril, em torno da calcinha, logo toca minha bunda.

-Ahhh Diana! -Enrico morde seu lábio inferior. -Como é bom tocar você! - neste instante sinto o tecido de minha calcinha se romper. Seu sorriso vem e inunda sua boca carnuda.

- Adoro quando você faz isso!

- Eu sempre soube disso!

Rimos e nos envolvemos em um beijo.

Enrico já conhecia meu corpo, sabia onde me tocar, como tocar e meu corpo estava em chamas.

Aquela intimidade que as pessoas constroem em anos de convivência, aprendi a ter por Enrico em meses.

Não é sexo apenas, eu o admiro. Ele transformou de um play boy sem responsabilidade em um empresário. Tem um jeito de tratar as mulheres com respeito. E a mim, deixa-me incendiada com apenas uma palavra.

-Como não vou amar te acordar desse jeito? -Eu o escuto sussurrar em meu ouvido enquanto entrava em mim. -Ah Di, Você nasceu pra mim!

-Eu quero ser sua, hoje e sempre.