Capítulo 24

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Era para sexta!!! Ahhh mas eu estava doida de saudade dessa turma... então me perdoem!!!

Merlot, flui com tanta naturalidade que poderia apenas escrever este livro que estaria feliz... mas não seria justo.

Espero que gostem...

beijos meus anjos!

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Diana

Voltamos à cabine e há uma mesa com uma ceia servida.

Um homem todo de preto, esta colocando algo no banheiro e quando percebe nossa presença une as mãos em sinal de reverencia e acena com a cabeça.

-O que fazes aqui? -Ele olha para Val e depois, volta a olhar para mim com seus olhos negros e profundos.

-Trouxe o jantar de sua convidada. -Ele aponta para a mesa, com sua palma da mão. -E deixei aqui suas roupas para acompanhar o Sheik Razeen em um jantar na cabine dele.

-Ele mandou a roupa? -E podia imaginar do que se tratava.

-Sim, -Ele respira fundo. - Senhorita, o Sheik não aprecia atrasos.

-Imagino. -Respondo petulante.

-Então, preciso lhe informar que o jantar estará servido em breve.

-Mandem me chamar. -Abro a porta e lhe mostro a rua.

-Com sua licença. -Ele diz, faz nova reverencia e sai.

Tão logo o homem nos deixa a sós, Val senta-se na cama e me olha com um olhar tenso.

-E essa agora! -Ela diz cruzando os braços sobre o busto. -O que esse Sheik vai querer?

-Ele quer se aproximar.

-Como assim? -Ela diz dando-me espaço para sentar ao seu lado na cama.

-Val, Razeen e eu nunca tivemos nada, alias, nenhuma aproximação.

-Então, o que te fez fugir?

-As nossas famílias eram muito diferentes! -Sento-me e começo a relembrar. -Ele foi criado por gente ruim... cometiam Haraan... muitos!

-Haraan? -Ela me olha e lembro que ainda misturo as linguagens, mas é complicado não o fazer.

-Pecados! Sei que a família dele sempre quis controlar o mercado e o poder a sua volta.

-E Razeen também?

-Não sei, éramos muito pequenos.

-E o que você tem medo? Por que se afastou?

-Val, eu era a herdeira do segundo maior império, e era prometida à ele, -Respiro fundo. - Não estavamos unidos por amor, e eu temia que fosse escrava dele e da família dele.

-Entendi.

-Eu falava com minha mãe, dizia que queria casar por amor, mas ela sempre me explicou que apesar de ter uma criação fora dos costumes árabes, seguiríamos as tradições, e que eu precisava me esforçar.

- Sua mãe queria que se casasse com Razeen, mesmo sem amá-lo?

-Ela conversava com meu pai, e pedia que ele repensasse, mas meu pai era categórico. " a tradição deveria ser mantida, pelo bem da família!" - Faço com os dedos sinal de aspas no ar.

- Você não tem o jeito de que aceitaria cabresto. -Val sorri triste.

-Nunca aceitei e agora estou em uma sinuca de bico.

MerlotOnde histórias criam vida. Descubra agora