Alice E A Carta Do Coringa

Capítulo 13

Me desculpem não ter postado na semana passada 😭😭😭

Eu juro que não vou mais deixar isso acontecer, ok???

Enfim,

Boa leitura! :)

Capítulo 13 — ???

Respiração doze mil quatrocentos e oitenta e dois. Nada acontece, sala vazia, luzes apagadas, porta fechada.

Respiração doze mil, quatrocentos e oitenta e três. Nada acontece, sala vazia, luzes apagadas, porta fechada.

Respiração doze mil quatrocentos e oitenta e quatro. Nada acontece, sala vazia, luzes apagadas, porta fechada.

Respiração doze mil quatrocentos e oitenta e cinco. Ouço um clique, levo meus olhos para a maçaneta da porta.

Respiração doze mil quatrocentos e oitenta e seis. A maçaneta se mexe, estão tentando invadir a sala da rainha.

Respiração doze mil quatrocentos e oitenta e sete. Me levanto, vou para a mesa da rainha, pressiono o botão de ajuda, me viro para a porta.

Respiração doze mil quatrocentos e oitenta e oito. Pego minha pistola de fogo e aponto para o intruso.

Respiração doze mil quatrocentos e oitenta e nove. Vejo o indivíduo entrar, engatilho a arma, prestes a atirar.

Respiração doze mil–

Mad.

Cabelo verde, olhos castanhos, sorriso brilhante e chapéus.

Mad faz chapéus.

— Lapa — Sua voz soou em um suspiro surpreso.

— Eu sou uma representante legal da força tarefa hospitalar, pelas palavras da diretora Queenie, eu tenho a responsabilidade de proteger a integridade do hospital e a vivência pessoal da diretora.

— Lapa… — O intruso soltou a maçaneta, se aproximando de mim, me encarando com os olhos completamente marrons, completamente… chocolate.

— Você está invadindo local privado, onde seu acesso não é permitido, como responsável local, tenho o poder de impedi-lo da maneira mais alta do momento.

— Lapa… — Avançou alguns passos em minha direção.

— Peço que não se mova, para que eu não tenha que tomar medidas mais drásticas.

— Lapa… — Avançou novamente.

Sem ter muitas opções, aperto o gatilho e vejo a pessoa arregalar os olhos enquanto desviava rapidamente da bala, que cria um furo na porta, no ponto em que acertou. O indivíduo olha para mim com os olhos ainda arregalados e boca aberta, numa expressão extremamente indignada.

— Como ousa? — Bradou — Eu venho aqui, com toda minha calma e paciência, pronta para falar com você, te ajudar e, até mesmo, casar com você e recebo um tiro na cara? — Gritou, indignado, avançando em minha direção, com passos largos.

Atiro mais uma vez, vendo a pessoa se esquivar com uma agilidade impressionante, seu corpo fingindo ir para um lado, mas correndo para o outro e utilizando a parede para se impulsionar sobre a mesa e pular em cima de mim. O indivíduo pula em cima de mim, me derrubando no chão e ficando em cima de mim.

Tento atirar de novo, mas tudo que consigo é fazer um buraco no teto ao ser impedida pela pessoa.

Mad.

— Será que você pode parar de atirar em mim? — Perguntou, enquanto tentava tirar a arma da minha mão.

— Saia de cima de mim ou eu terei de tomar medidas drásticas.