Capítulo 7

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Emily point of view

Já eram 02:00 da manhã e eu já estava pensando onde o diabo de Amber estava metida pra não ter chegado até agora. Eu estava me segurando pra não ir atrás dela, mas não dá mais, coloquei qualquer roupa e chamei um táxi, eu não iria atrapalhar o pobre Vincent que já deve estar no 8° sono. Eu preciso da minha segurança, ela trabalha pra mim, mas será que é só isso mesmo? Afastei esses pensamentos de minha cabeça e fui no clube de jazz mais famoso daqui, eu imaginaria que ela estaria lá, é o mais famoso obviamente. Entrei no clube cheio de pessoas dançando e bebendo drinks, e procurei por uma mulher alta, de cabelo médio castanho, e pele morena, e não demorou quase nada para achar Amber em uma mesa perto da parede cheia de copos de drinks em sua volta.

-Olha, chegou mais uma? - disse o homem que estava sentada junto com ela, só aí já me bateu um ódio.

-Mas olha só... - tirei um pé da minha tamanca e bati no homem, afastando-o. -Vai dar uma voltinha vai.

-Emilyyyy~~ - Amber olhou pra mim com olhos cerrados e uma voz distorcida.

-Você... - respirei fundo pra nao bater nela também. -Levanta, vamos pra casa.

-Com um anjo como você?~~ - Amber se levantou e caiu em mim, segurei ela, mas quis soltá-la no chão mesmo.

-Não, com a minha avó. Vamos logo!

Arrastei Amber pelos corredores do clube até a saída, esbarrando em algumas pessoas, mas nada demais. Saímos do clube, a noite estava bem fria. Deixei Amber sentada do lado de um poste e chamei um táxi. Quando o carro chegou, joguei Amber lá dentro e entrei junto. Durante o caminho, Amber estava caindo no sono e deitou no meu ombro, assustada, dei um empurrão que fez Amber bater a cabeça no vidro.

-Tá tudo certo aí? - perguntou o motorista.

-Ah, sim, claro.

Uma partezinha de mim sentiu dó, mas foi rapidinho. Chegando em casa, coloquei Amber dormindo na minha cama dessa vez, pra não ser uma total sacanagem. Meu celular começou a vibrar, era meu irmão me ligando. Meu coração disparou, não é normal meu irmão me ligar nessa hora na madrugada. Saí do quarto e atendi o telefone na sala de estar.

-Alô? Dylan? - respirei fundo e me sentei no sofá para tentar conter a minha tremedeira.

-Emily, eu já tô chegando na sua casa, eu acabei de sair do aeroporto.

-O quê?! Mas você não iria voltar só daqui a uma semana?! - perguntei em um tom elevado.

Dylan desligou.

Fudeu.

[...]

Depois de 15 minutos de pura aflição e desespero, Dylan chega em casa com todas as suas malas. Ele deixa elas ao lado na porta e vai até mim.

-Você está bem?! - Dylan agarrou minhas bochechas.

-E por quê eu não estaria?

Dylan me abraçou aliviado, e eu mais confusa que cego em tiroteio.

-Dylan, o que está acontecendo? - segurei suas mãos.

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