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"━━ FÉRIAS EM FAMÍLIA!"
O casamento de Natasha e Jonathan chegou ao fim após muitos anos, entretanto, ambos sempre teriam Miguel e Nicolás, os gêmeos que vieram do fruto do amor que um dia existiu entre o casal, para manter um laço afetivo...
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• CAPÍTULO QUINZE “eu gosto de você”
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Natasha.
Jonathan e eu deixamos a festa para trás para andarmos pela área externa do navio antes de voltarmos para o quarto. O jogador segurava meus saltos e uma das garrafinhas de água, para caso precisássemos, e eu andava livremente na frente dele, olhando para tudo ao meu redor o tempo inteiro, principalmente para o céu escuro, enquanto nenhum de nós dois ousava falar qualquer coisa relacionada ao que aconteceu na festa, deixando todas as confissões e beijos lá.
— Eu achei que conseguiríamos ver as estrelas. — Comento desapontada, parando de andar e me virando para Jonathan.
Ele também para de andar assim que se aproxima de mim, e então olha para o céu.
— O tempo não colaborou com você, mi amor. — Diz e eu faço um beicinho, demonstrando mais ainda a minha decepção. — Amanhã podemos tentar de novo, acho que hoje tem muitas nuvens. — Completa e volta a atenção para mim.
— Mas eu não sei se vou querer ver amanhã. — Falo manhosa.
Jonathan ri baixinho.
— Você vai querer. — Afirma.
Suspiro cabisbaixa e encaro o jogador na minha frente, inclinando a cabeça para o lado e me distraindo facilmente, esquecendo das estrelas.
Os cabelos platinados estavam totalmente bagunçados e eu sabia que tinha uma parcela de culpa ali, levando em consideração o quanto mexi nos fios durante nossos beijos, enquanto a camisa, que antes estava toda engomadinha e certa, se encontrava amassada, com as mangas dobradas até os cotovelos e alguns botões abertos, revelando uma parte do peitoral dele e uma correntinha um pouco familiar.
— Você está tão bonito. — Sussurro e me aproximo mais, pousando minhas mãos em seu peito. Deixo a minha curiosidade falar mais alto e toco o acessório no pescoço de Jonathan. — Eu conheço isso. — Comento pensativa.
— É claro que conhece, linda, foi você quem me deu. — Diz.
— Ahhh! — Solto surpresa e dou uma risadinha, só então me lembrando de quando dei aquele presente. — Eu tenho um bom gosto, não é, amor? — Noto e ele concorda com a cabeça, sorrindo carinhoso para mim. — É uma peça muito bonita. Ah! Sabe quem iria gostar também? Aquele meu amigo da festa. Ele gostou do meu colar. — Com a mão livre, toco o meu pescoço, buscando pelo acessório. — Meu amigo gay que não é gay. — Solto uma risada. — Acho que ele estava mesmo dando em cima de mim, então... — Comento pensativa outra vez.
