Dois

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•CAPÍTULO DOIS“se tiver que ser, será”

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CAPÍTULO DOIS
se tiver que ser, será

Natasha.

Três dias nunca passaram tão rápidos.

Foi como se tudo tivesse acontecido em um simples piscar de olhos. Em um dia Jonathan estava me dando a (absurda!) notícia de que concordou em embarcar num navio e navegar por 15 dias seguidos porque os nossos filhos queriam; no outro eu já estava correndo para resolver questões da minha empresa que teria que ser resolvido presencialmente, e da minha vida pessoal, para não ter que lidar com uma bola de neve ao retornar da viagem; e no outro, hoje, no caso, eu já estava de malas prontas, conferindo se havia pegado tudo o que precisava e esperando o meu irmão chegar para me buscar e então irmos em direção à casa do meu ex-marido, pegar ele e os meninos para irmos ao aeroporto.

Pelo que Jonathan me informou, o porto de embarque seria no Rio de Janeiro. Depois, navegando pelo Atlântico, visitaríamos Ilhéus, Salvador, Ilhabela, Ilha Grande, Montevidéu, Punta del Este e Buenos Aires. Era uma viagem longa que eu não fazia a mínima ideia do planejamento, como qual ponto turístico iríamos visitar primeiro, só sabia que eu precisava garantir que estava levando tudo.

— Protetor solar, remédio de dor de cabeça, enjoo, labirintite, cólica, ansiedade... — Murmuro, revirando a minha mini-farmácia. — Ah! O antialérgico dos meninos. — Lembro e caminho rápido até a cozinha, buscando pelo medicamento. — Será que o Jonathan está levando o dele? — Me pergunto baixinho ao ver o de adulto ali também. — Do jeito que é, não deve nem estar levando remédio. — Resmungo.

Estalo a língua, pegando os dois e os juntando aos outros dentro da bolsa que eu preparei especialmente para a viagem.

Volto para a sala de estar e antes que eu confira tudo pela milésima vez, escuto a buzina já conhecida por mim. Saio de casa depois de trancar tudo, carregando a minha mala média e a minha bolsa de ombro, juntamente com a bolsinha de remédios. Avisto o carro de Diego parado na frente da minha casa e vou até lá, vendo ele encostado no veículo, apenas me esperando.

— E aí, turista? — Fala sorrindo e eu reviro os olhos no mesmo instante. — Animada para o seu cruzeiro?

— Ah, claro, muito. — Ironizo, entregando a minha mala de viagem para ele e o vendo levar até o porta-malas. — Estou morrendo de ansiedade para passar mal e querer colocar todas as minhas tripas para fora de tanto enjoo por causa do balançar do mar. — Completo como uma velha rabugenta e o meu irmão solta uma gargalhada.

— Natasha, você é muito chata. — Afirma ainda rindo.

— Eu sou realista, meu irmão. — Retruco e dou a volta no veículo, adentrando e me sentando no lado do passageiro.

S.O.S do Amor ━━ Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora