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"━━ FÉRIAS EM FAMÍLIA!"
O casamento de Natasha e Jonathan chegou ao fim após muitos anos, entretanto, ambos sempre teriam Miguel e Nicolás, os gêmeos que vieram do fruto do amor que um dia existiu entre o casal, para manter um laço afetivo...
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• CAPÍTULO TRINTA E UM “e se...?”
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Natasha.
— Maninha, que tal você tentar parar de chorar um pouco antes de me explicar o que está acontecendo? — Diego pede com a voz calma e eu respiro fundo de forma demorada, tentando controlar o choro. — Eu juro que quero te escutar e entender tudo, mas está sendo impossível assim. Respira, se acalma um pouco, e começa de novo, por favor.
Balanço a cabeça, concordando, e vejo Diego me olhar preocupado pela chamada de vídeo, enquanto eu tento segurar o choro que rasgava minha garganta.
— Desculpa. — Peço, fungando e passando a mão no nariz. — Eu não consigo parar de chorar. Estou o dia inteiro assim e cada vez que eu lembro de tudo o que está acontecendo, quero chorar de novo. — Conto e Diego apenas balança a cabeça, me ouvindo atentamente. — Jonathan e eu terminamos. — Revelo e o franzir de sobrancelhas do meu irmão deixa claro que ele não estava esperando por aquilo. — Nós dois não temos mais nada. Foi tudo para o lixo. E por minha culpa.
— O que aconteceu? — Indaga.
Suspiro, desviando o olhar da tela do meu celular.
— Nat, foi você quem terminou? — Insiste e eu respondo com um aceno positivo. — Você está louca?!
— Estou. — Respondo e olho para Diego novamente. — Eu estou pirando na batatinha, Diego. Estou maluca.
— Notei! — Retruca. — Mas que merda, Natasha! O que foi que aconteceu para você jogar todo o novo relacionamento que estava criando com o Calleri no lixo desse jeito? — Pergunta indignado e eu nem o repreendo. Era compreensível. — Eu achei que estivessem bem. Você me disse que estava tudo certo, que ele estava sendo incrível.
Dou de ombros, sem saber como contar o que passou na minha mente no momento em que decidi dar um fim.
— Eu só... — Murmuro, tentando com todas as forças manter o meu choro preso. — Eu só acho que o Jonathan merece alguém que não tenha medo de amar ele. — Conto e o meu irmão franze ainda mais a testa. Provavelmente estava me achando louca de verdade. — Sou uma mulher confusa, Di. — Choramingo. — E o Jonathan com certeza não merece uma pessoa confusa do lado dele.
— Caralho, Natasha... seu caso é pior do que eu imaginava. — Nega com a cabeça. — Que porra é essa que você está falando?
— Quando eu estava na casa dos pais do Jonathan, tive uma conversa com a irmã dele...
— Ah, sei, a encalhada. — Diz, me arrancando um risinho.
