Vinte e Dois

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•CAPÍTULO VINTE E DOIS“cuidado com as piranhas”

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CAPÍTULO VINTE E DOIS
cuidado com as piranhas

Natasha.

— Meu Deus, como é bom estar pisando em terra firme outra vez. — Digo assim que salto para fora do navio e ouço a risada de Jonathan ao meu lado, enquanto nossos filhos disparavam a correr.

Não os repreendo, deixando os dois a vontade e os observando de longe, pronta para gritar por eles se eu percebesse que estavam muito distantes. O Sol estava quente e muitas das pessoas do navio usavam chapéus ou bonés para proteger a cabeça, enquanto também seguiam em direção à cidade, prontos para irem à praia ou para outros pontos turísticos de Ilhabela. Todos foram avisados dos horários de embarque e alertados sobre respeitá-los, porque o navio tinha um cronograma a seguir, então vários dos passageiros corriam contra o tempo.

Jonathan e eu combinamos de ficar aos arredores do porto. Iríamos aproveitar a praia, almoçar em algum restaurante ali perto e, se desse tempo, dar uma volta rápida pela cidade, mas sem ir para muito longe.

— Você fala como se estivesse presa no navio há um mês, linda. — Comenta e eu o olho, vendo o jogador atento a tela do celular.

— Parece que estou há anos. — Falo exagerada e ele sorri, levantando a cabeça por alguns segundos e me encarando. A testa de Jonathan se franze em confusão e eu pisco, esperando ele dizer o que havia de errado. — Tudo bem, lindo? — Pergunto, parando de andar.

— Esqueci uma coisa no navio. Vou voltar para buscar. — Diz.

— Ah, está bem. Deixa só eu chamar os meninos e aí...

No precisa. Vai indo com eles, alcanço vocês. — Fala apressado e eu o olho confusa.

— Mas o que você...

Jonathan me deixa falando sozinha quando vira as costas e sai correndo em direção ao navio outra vez. Pisco algumas vezes, sendo pega de surpresa com o movimento repentino dele, e então bufo, voltando a atenção para os nossos filhos e me apressando para ficar mais perto deles. Chamo pelos nomes e os dois param de correr no mesmo instante, olhando para trás e me esperando.

— Fiquem perto da mamãe. — Peço assim que chego até eles. — Morro de medo de perder criança na praia.

— A gente nem é mais criança. — Miguel ri.

— E são o que? — Questiono, colocando as mãos na cintura.

— Somos adolescentes, mamãe. — O mais novo responde.

S.O.S do Amor ━━ Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora