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"━━ FÉRIAS EM FAMÍLIA!"
O casamento de Natasha e Jonathan chegou ao fim após muitos anos, entretanto, ambos sempre teriam Miguel e Nicolás, os gêmeos que vieram do fruto do amor que um dia existiu entre o casal, para manter um laço afetivo...
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• CAPÍTULO OITO “eu estou enlouquecendo”
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Natasha.
Eu gostaria de não ser uma mulher tão ciumenta como eu era, principalmente quando a pessoa por quem eu estava sentindo aquilo era o meu ex-marido. Sabia que ciúmes era uma emoção problemática, porque já tive problemas o suficiente com ele durante toda a minha vida para aprender aquilo, e ainda assim eu não sabia controlá-lo. Fingi que estava tudo certo depois do beijo de Jonathan, que a breve discussão que tivemos foi o suficiente e que deixei o assunto para lá, mas bastou a garçonete de anteriormente voltar para deixar os nossos pedidos que eu senti o meu sangue ferver em ódio outra vez e foi inevitável não fechar a minha cara.
Por que eu ainda sentia aquilo?! Jonathan não era mais nada meu, eu não tinha direito nenhum de cobrá-lo sobre coisa alguma. Na verdade, se ele quisesse, até poderia se envolver com aquela mulher.
Deus, que ele não faça isso. Ele pode, mas espero que não queira.
— Linda?
Pisco algumas vezes, levantando o olhar e encontrando Jonathan já me encarando.
— Sim?
— Está todobien? — Indaga. — Você nem está tocando na comida direito. Está ruim? — Pergunta e eu olho para o meu prato, o vendo do mesmo jeito que chegou. — Yo também achei a minha carne mal passada, mas tudo bem, até que eu gosto. — Cochicha, como um segredo.
Rio baixo, olhando para Jonathan novamente.
— Não está ruim. — Digo simples. — Acho que não estou com muita fome, só isso. — Conto, escondendo a verdade.
— Quer pedir algo mais leve?
— Não, estou bem. — Respondo. — Na verdade, acho que vou ao banheiro. — Completo, tirando o guardanapo do meu colo e o deixando sobre a mesa. — Já volto, tá? — Falo para Jonathan e para os nossos filhos, que estavam entretidos com a comida.
O jogador concorda com a cabeça, me observando sair. Caminho calmamente em direção ao banheiro feminino, adentrando o local e encontrando um espaço grande, com diversas cabines. Suspiro, indo até uma das pias e apertando o recipiente de sabonete líquido, lavando minhas mãos em seguida e as balançando após enxaguar, tirando o excesso antes de levar ambas ao meu rosto e soltar um gritinho abafado.
— Tira isso de mim, meu Deus. — Murmuro ainda contra as minhas mãos. As afasto, encarando o meu reflexo. — Você não tem direito nenhum de sentir ciúmes, Natasha. Você não tem nada com o Jonathan. Ele é um homem solteiro. — Afirmo, tentando colocar aquilo na minha cabeça. — E foi você quem pediu o divórcio, sua palhaça! Não pode tomar uma decisão dessa e anos depois querer sentir ciúmes de alguém que não é seu! — Falo.
