Três

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•CAPÍTULO TRÊS“orgulho e preconceito”

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CAPÍTULO TRÊS
orgulho e preconceito

Natasha.

Enquanto Miguel e Nicolás conversam sem parar com Diego, contando o quão animados estavam em relação à viagem, Jonathan ficava em silêncio, respondendo apenas quando os meninos soltavam um “Não é, papá?", e eu mexia distraidamente no meu celular, resolvendo coisas da empresa.

Nunca havia ficado 15 dias fora de forma tão repentina, sabia que precisariam de mim em alguns momentos, então estava aproveitando que ainda tinha tempo para responder, porque depois a minha prioridade seriam as crianças. A joalheria era um sonho de infância, e agora que ela já estava consolidada no mercado, com pessoas de minha confiança cuidando de tudo, eu poderia sim descansar e seguir a risca o conselho do meu irmão. Daria um tempo do trabalho e me divertiria muito nessas férias, aproveitando todos os segundos possíveis com os meus meninos.

E com o Jonathan, porque, querendo ou não, passaríamos muito tempo juntos.

— E, tio, tem um brinquedo muito da hora! — Miguel solta eufórico. — O nome dele é Robotron, a gente viu na hora que o papai tava procurando o que tem pra fazer lá no cruzeiro. Tio! Ele fica bem no alto e girando para lá e para cá!

— E fica até de ponta cabeça! — Nicolás completa com a mesma animação.

— Nossa, deve ser muito irado mesmo! — O meu irmão comenta.

— Sim! O papai falou que a gente vai! — Miguel entrega e eu desvio a atenção do celular no mesmo instante.

Meus olhos vão para o retrovisor, onde eu conseguia enxergar Jonathan. Meu ex-marido estava sentado no meio, já que as crianças fizeram de tudo para irem sentados perto das janelas, e agora ele mordia o lábio inferior, olhando para um ponto qualquer do carro, me evitando.

— Ah, ele falou? — Pergunto.

— Eu falei que tínhamos que perguntar para a mamãe. — O jogador diz, se defendendo.

— Não falou isso não, papá. — É a vez de Nicolás o entregar.

Me ajeito no banco, olhando para trás e encarando Jonathan com as sobrancelhas franzidas.

Dios... — Ele suspira, afundando no banco.

— Não tá fácil pra você, mano. — Meu irmão ri, olhando para o amigo pelo retrovisor. — Tem que ensinar esses pestinhas a guardarem segredos. — Avisa e eu deixo um tapa forte no braço dele. — Ai, maninha!

S.O.S do Amor ━━ Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora