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Eu não sinto aconchego na minha própria segurança.

Não sinto medo do escuro, desde novo aprendi a dormir de luzes apagadas.

Noites desertas, manhãs sóbrias, sentir o pavor deveria ser meu dom.

Mas porque deveria ter, se não a elas conhecia?

De tão reservado fui, apego do perigo estou a cometer.

Eu posso não entender o desespero da lua.

Mas sei que enquanto navego o imenso mar, o dia não vai descansar.

Mas sei que enquanto navego o imenso mar, o dia não vai descansar

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