não.

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Círculos, círculos e mais círculos,

rodear o que preciso urgentemente dizer.

Dou a volta no quarteirão,

evito possibilidades.

Prefiro da minha voz

não levantar.


Revivo, revivo.

O corpo se dispara

torna memória dentro da gente

e relembra sem permissão.

 
Incessantemente criam-se cânions

de minha ação

entre pés escorregadios,

deveria ter dito um simples não.


Mas o que não faço

para não ser uma pedra, ruína, incômodo?

Suas palavras me prendem em um laço

a mercê de seu inevitável sofismo

de não me parecer comodismo. 

 

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