efeito borboleta

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Estou com medo.

Medo das minhas escolhas e do que elas significam.

Não é estranho pensar que todo caminho percorrido foi escolhido por você?

Cada não's e cada sim's respondidos.

Cada rua sem saída.

Cada sono cedido depois do almoço de meio-dia.

Cada vez em que escolheu em não se escolher.

Cada escolha que acarreta em outras escolhas, que mudam o jeito de você acordar, pensar, em realizar outras escolhas — mesmo quando a abstinência da própria foi.

Ter que fazer escolhas é a força confiante de uma fraqueza inconsciente.

É de grande dimensão.

Como posso ter a certeza que faço as escolhas certas se minhas escolhas me fizeram o que sou hoje?

Nada é de fato certo ou errado, mas as escolhas que podem transformar a minha vida são um fardo que carregarei sem entender o peso.

Especialmente daquelas que precisam abdicar de outra.

Isso não é um pouco demais?

Escolher ativamente o que fazer em tempo real pode causar uma mudança instantânea — neste exato momento. E no futuro sentir não tão distante as consequências deste.

É um efeito borboleta, que nunca serei apto a ver todas as ramificações.

É um efeito borboleta, que nunca serei apto a ver todas as ramificações

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