Ego banhado em narcisismo, carregados por seu elóquio expansionismo.
Controlar, manipular, aumentar a voz.
Você está em uma batalha consigo mesmo em reticências, trancafiado nas correntes traumáticas do seu passado, e não consegues aguentar o peso dessas amarras mentais, sem prender todos ao seu redor em sua névoa de grandiloquência.
Alguma vezes penso se não sou eu o problema, que você em dias de granizo sabe ser humano, e nem sempre monstro.
Será que você realmente é uma má pessoa?
Não posso me esconder do fato que eu sou exatamente como você. A malícia de não sabemos amar e ser amados, de formas diferentes, aproxima as cicatrizes mais do que parece.
Mas existe uma coisa que diferencia nos dois, o ódio.
Eu carrego evidências de como é ser odiado, excluso, tratado como anomalia. Nunca derramarei sangue em nome do ódio. Em seu caso, é a melhor coisa que você sabe fazer.
O dia em que explodi em pedaços na sua frente,
essa perturbação nunca irá se repetir.
Odeio não poder te odiar.
Pense, deve existir um motivo por todo lugar que apareces massacres e incêndios são inevitáveis.
Preferes fingir que todo o resto é o problema?
Assim como finge não ouvir o que todos reverberam de ti?
Percebe?
Eu te amos da boca pra fora.
Eu te olho mas não lhe vejo.
Não me diga, isso não é amor.
Sinto-me desnecessidade de dizer o óbvio.
Irá chegar um dia. Um dia em que condenará a todos, e os mesmos irão deixar apenas estilhaços, vestígios de sua bipolaridade. Filhos, amigos, familiares, vão todos fugir desse seu ecossistema de destruição. E nesse dia você não terá ninguém mais para matar, a não ser a si mesmo.
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Enquanto eu lhe procuro e não te encontro.
PoesíaO que você procura quando abre seus olhos? Eu, ainda não sei. Mas sei que não encontrei. Aqui você encontrará minhas experiências durante os meus 18 anos de vida, que por não conseguir bravejar, coloquei em palavras tudo aquilo que sinto.