Me despido de minha pele
para ver apenas
poemas marcados
em minha carne.
Olho por dentro de minha alma
para ver apenas
arte fluindo
em meu espírito.
Pressiono meu crânio contra a parede
para ver apenas
música dançado
em minha mente.
Dos ossos aos nervos.
Das linhas meu dedo,
para as linhas meu pulso.
Do meu sangue rubro-negro
Até meu ar sufocante.
O todo que me constituí,
me faz mais forte.
Nem sequer meu corpo encontrando a morte,
separa daquilo que me inclui.
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Enquanto eu lhe procuro e não te encontro.
PoetryO que você procura quando abre seus olhos? Eu, ainda não sei. Mas sei que não encontrei. Aqui você encontrará minhas experiências durante os meus 18 anos de vida, que por não conseguir bravejar, coloquei em palavras tudo aquilo que sinto.