de tudo que eu sou, ossos e nervos.

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Me despido de minha pele
para ver apenas
poemas marcados
em minha carne.


Olho por dentro de minha alma
para ver apenas
arte fluindo
em meu espírito.


Pressiono meu crânio contra a parede
para ver apenas
música dançado
em minha mente.


Dos ossos aos nervos.
Das linhas meu dedo,
para as linhas meu pulso.
Do meu sangue rubro-negro
Até meu ar sufocante.


O todo que me constituí,
me faz mais forte.
Nem sequer meu corpo encontrando a morte,
separa daquilo que me inclui. 



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