Me fechei tanto ao mundo
que meus pés parecem
pisar em névoas
na incerteza de saber o que realmente sinto
- ou se sequer, estou.
Não sei por quais terras ando,
torço que não tenha desviado.
Pedras, buracos, galhos, paredes,
é mais fácil acreditar
que sei a saída disso tudo
do que ter entrada
pros meus sentimentos.
Flutuar em locais cheios
se tornou rédea,
dificuldade em viver o presente
sempre em deslocamento
outro plano.
Estou em lugar algum,
para não por me darem,
encontrado.
Ainda assim o chão
puxa-me pelos pés.
não tenho para onde fugir.
Então aqui, percebo,
já não mais pertencia.
Os nós me sussurram,
eu olho para o céu
estou afundando nesse lugar
mesmo nunca tentado nadar.
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Enquanto eu lhe procuro e não te encontro.
PoesíaO que você procura quando abre seus olhos? Eu, ainda não sei. Mas sei que não encontrei. Aqui você encontrará minhas experiências durante os meus 18 anos de vida, que por não conseguir bravejar, coloquei em palavras tudo aquilo que sinto.