Capítulo 24: A guerra de Óregon (Violência).

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Faltam 20h para a guerra.

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Eu acordo Sonolenta, pois a noite passada eu quase não dormi ou melhor Sebastian que não me deixou ir dormir.

Ele já havia saído quando eu acordei o que me deixou preocupada, até um vampiro precisa dormir Bem não é?
Ao lado da minha cama ele deixou uma pílula e um bilhete escrito: Não se esqueça de tomar a sua “merda contraceptiva”.
A sua mensagem me fez sorrir.

Faltam menos de 20h para a guerra e o meu coração já está disparado com a ansiedade é o medo por não saber o que está Por vir.

Eu me levanto com dificuldade e caminho até a cozinha, onde eu preparo o meu café e tomo a pílula que Sebastian separou para mim.

Depois, eu tomo um banho gelado para espantar um pouco a dor na coluna e os meus pensamentos negativos, e então me visto e vou até a floresta onde eu terei o meu último treinamento antes da guerra.

QUEBRA DE TEMPO

Quando chego só encontro Sabrina, ela estava sentada aos pés de uma árvore meditando, eu tento me aproximar silenciosamente mas algo faz ela abrir os olhos e me ver.

SABRINA – Pensei que tinha sentido a sua presença, chegou pontualmente desta vez. – Ela me dá um sorriso.

S/N – Para variar um pouquinho. – Eu correspondo o sorriso. 

SABRINA – Aproveitando que também chegou cedo, por que não se senta e medita comigo? E bom para afastar a ansiedade.

S/N – Claro por que não?

Eu me sento com ela, endireito as minhas costas e respiro fundo, fazendo a mesma coisa consecutivamente até eu sentir as minhas pálpebras relaxarem, a minha mente fica fresca como o ar desta floresta densa de árvores.

Minutos depois as outras garotas chegam, fazendo agente se levantar e se preparar para o treino.

QUEBRA DE TEMPO

SABRINA – Por que não encerramos por aqui?

CLARA – Nos ainda conseguimos continuar.

SABRINA – Não quero que esgotem suas energias agora, vão para a casa e descansem, nos veremos mais tarde. – Ela sorri.

FERNANDA – Foi divertido meninas.

CLARA – Em outras circunstâncias agente poderia ter se divertido mais ainda.

S/N – Quando Isso tudo acabar, nos veremos de novo. – Eu dou um sorriso.

Conversamos mais um pouco antes de irmos de fato embora.
Eu realmente espero vê-las de novo após a guerra.

Eu pego um Taxi até o meu apartamento.

Quando chegou vou direto para o banheiro tomar banho e após ele me deito para dormir um pouco.

S/N OFF

JAKE ON

O meu coração dispara, as minhas mãos tremem e eu sinto um frio na espinha, eu acordo assustado depois de ter outro pesadelo.

Eu me levanto, vou até o banheiro e molho o meu rosto com a água gelada da pia, escovo meus dentes e volto para o meu quarto para trocar de roupa.

Já vestido eu saio de casa e vou caminhando ate a academia onde eu malho frequentemente na tentativa de diminuir a ansiedade no meu peito.

Essa tem sido a minha rotina, monótona e tediosa.

Tudo parece tão chato e sem graça sem a S/n, mas como era minha vida antes dela? Eu realmente não me lembro.

Como pode ser tão difícil esquecê-la e seguir a minha vida sem pensar nela?

Quando tudo isso passar, talvez eu possa esquecê-la, me mudar e talvez encontrar outra pessoa...
Afinal, antes da S/n eu já vivia.

JAKE OFF

SEBASTIAN ON

Eu me levanto após fechar os olhos brevidade durante a noite, o tempo que eu tinha com S/n era curto, então eu tinha que aproveitar cada segundo.

Eu pego o meu telefone e ligo para Allan que atende de imediato.

SEBASTIAN – Alguma notícia deles?

ALLAN – Ainda é cedo Sebastian.

SEBASTIAN – Porra... eu estou tão nervoso.

Allan fica em silêncio.

ALLAN – Escuta Sebastian, vai dar tudo certo você e um bom líder.

SEBASTIAN – Tem que dar certo Allan, senão será tudo em vão. – Eu dou um suspiro. – Me avisa se alguma coisa acontecer?

ALLAN – Claro, até mais tarde Sebastian. – Ele desliga.

Eu não deveria me sentir assim, mas para quem já enfrentou a morte, ir ao seu encontro novamente e apavorante.

SEBASTIAN OFF

NARRADORA ON

Muitos não querem demostrar suas frustrações e suas inseguranças, uns por medo de serem rotulados de “fracos” e outros por que querem ser a segurança de sua pessoa amada, o seu porto seguro que não fraqueja.

Mas apesar de tudo isso, eles seguem em frente.

QUEBRA DE TEMPO

Horas já haviam se passado e o momento decisivo estava cada vez mais perto.

Sebastian ocupava sua mente na academia, malhando igual um animal.
S/n meditava para acalmar a ansiedade de seu coração.
Já Jake tentava não pensar na guerra enquanto se empanturrava de besteira.

QUEBRA DE TEMPO

Mais um se tempo passa.
Sebastian manda uma mensagem para todos avisando que a hora chegou.

Os integrantes então se dirigiram até a floresta de Óregon aguardando nos pontos que foi solicitado por Sebastian.

De onde S/n estava ela conseguia avistar Sebastian perfeitamente, juntamente com o Jake.
Ele acena para a S/n que entende e se prepara junto com as outras bruxas.

O coração de S/n dispara quando Sebastian faz o sinal para ela enfim erguer a barreira envolta da floresta, com a ajuda das outras bruxas assim foi feito.

Aos poucos os nossos membros foram se aproximando e formando a formação.

LILIAN – Enfim apareceu Sebastian. – Ela da um passo a frente.

SEBASTIAN – Não poderíamos ficar nas sombras por muito mais tempo, não é mesmo? – Sebastian também se aproxima.

Os homens ao redor de Lilian tomam sua frente, aparentemente a protegendo.

LILIAN – E a primeira vez que eu vejo uma pressa indo em direção ao caçador, melhor para mim.

Lilian levanta a mão e se afasta, os seu homens apontam uma arma para Sebastian e se prepara para puxar o gatilho, Sebastian e mais rápido e uma luta corpo a corpo começa, a arma dispara contra um homem indicado o começo da guerra.

S/n da um passo a frente e cria outra barreira enquanto a primeira ainda está ativa, os companheiros de Lilian descarregam as suas balas nela, a barreira resiste, eles então largam as suas armas e vão para cima com armas de punho.

Sebastian faz um sinal para que S/n desative a barreira e assim ela fez.

O Sobrenatural vai para cima com tudo que eles tem garras, dentes e pressas são usadas no combate e em minutos o chão já está vermelho sangue.

NARRADORA OFF

S/N ON

O cheiro do sangue me dá náuseas, eu jurei que vi um de nossos companheiros irem ao chão.

SABRINA – S/n Se concentre!

A barreira circundado a floresta está aguentado bem, mas me sinto impotente por só conseguir fazer isso agora.

Eu consigo ver a luta de Jake da minha posição, ele não mata ninguém só da golpes para deixá-los desacordados, e se eles acordarem e o atacarem por trás?

A barreira que já estava erguida a um tempo começa a fraquejar, mas mesmo assim eu tento seguir firme.

Uma dor aguda me desconcentra.

S/N – Porra! – Eu falo em gemidos de dor.

SABRINA – Merda, descobriram o ponto fraco da formação.

FERNANDA – O que fazemos agora Sabrina!?

SABRINA – Continue S/n!

CLARA – Ela não vai Aquentar!

SABRINA – Não desça a Barreira S/n!

Eu finco meus pés na terra para me forçar ficar de pé, eu sinto a força submetida a barreira como se fosse na minha própria pele, e isso dói pra caralho.

E como se a Sabrina não ouvisse os meus Gritos de agonia e dor, como um papagaio ela só repete a mesma coisa “Continue”.
Mas eu já estou quase no meu limite, em gritos implorando para que aquilo acabe logo, a sensação é de ser cortada por dentro.

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