No morro da Rocinha

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Já estou na entrada do morro e só de imaginar que tenho que subir a pé essa ladeira até chegar a quadra onde rola o baile, isso porque ainda fica um pouco mais a cima da rua da minha casa.

Eu não sei ao certo onde fica, mas a rua já está bem movimentando, tem várias pessoas arrumadas subindo também, então só fui seguindo elas até chegar no baile.

De longe já consigo ver a Jeovanna com a Dani. Elas estão lindas!

Liz: Chegueiiii.

Dani: Agora sim, nosso trio está completo porra.

Jejê: Bora que hoje quero beijar muito na boca.

Seguimos para o meio da quadra e compramos algumas bebidas. E fomos dançar.

Já estava tocando uma música que eu tô viciada.

Liz: Não vou namorar, vou comer suas amigas.

Bebo um gole da bebida e cantamos juntas rebolando a música na batida.

Liz/Jejê/Dani: Nós dois fudendo como cê quiser, sua perna tremendo..

Tava de boas dançando quando chegou um menino e me falou que tava afim de ficar comigo, olhei para cara dele e vi que ele era bunitinho até.

Concordei e ali mesmo ele já colocou a mão na minha nuca me puxando para o beijo.

O beijo dele era bom, mas já beijei melhores. Nosso corpo estava colocado e coloquei meus braços em volta do pescoço dele e logo terminamos o beijo com um selinho.

Xx: Me passa seu contato linda? - Quero passar não, pensei pra mim mesma.

Liz: Deixa para outro dia, minha operadora bloqueou meu chip porque não paguei. - Inventei o primeiro caô que surgiu na minha mente.

Pela cara dele deu pra ver que ele não acreditou muito, mas aceitou e foi embora.

Voltei a prestar atenção nas meninas e vi que elas não estavam mas ali, devem ter ido beijar na boca também. Deu uma vontade de ir no banheiro, olhei pros lados e vi que não tinha nenhum ali, sai procurando e logo achei um bar com banheiro liberado.

O banheiro estava podre de sujeira e o cheiro era horrível, perdi até a vontade de fazer xixi, vai saber o que eu posso pegar sentando nesse vaso.

Sai do banheiro passando um álcool em gel na mão e guardando na bolsa.

Fui andando até o local que estava com as meninas e passei perto de uma barraca que estava toda escura, não liguei e continue seguindo, mas logo tampão minha boca e me arrastam para trás da barraca escura.

Xx: Calma, não vou te fazer mal, mas não grita, já é patricinha? - Quando falou patricinha eu já logo reconheci a voz. Concordei com a cabeça e ele tirou a mão da minha boca.

Liz: Porra cara, faz isso não, quase morri do coração agora.

Morte: Para de show. - Ele diz colocando as mãos na minha cintura.

Como ali estava escuro, não dava para ver direito, mas consegui ver o rosto dele quando passou aquelas luzes que ficam passando de um lado para o outro e iluminou o rosto dele.

Liz: Já pode tirar as suas mãos da minha cintura.

Morte: Não posso.

Liz: Porque não? - Falo cruzando os braços.

Ele vem chegando bem pertinho de mim e já consigo sentir meu coração batendo disparado, porra, o cara é lindo, um gostoso do caralho, ainda vem chegando pertinho de mim assim. Logo ela chega no meu ouvido e fala:

Morte: Você está me devendo, ou esqueceu?

Nessa hora meu corpo gela, como assim estou devendo ele? Mantive minha pose de brava.

Liz: O que eu estou te devendo, que eu saiba não fiz acordo nenhum com você para ficar te devendo algo.

Morte: Você vem no meu morro, pede para alugar uma casa no valor de 450,00 reais por 250,00 e acha que sairia barato assim?

Liz: Fala logo o que você quer? - Com o andar da carruagem eu já sabia o que ele queria.

Morte: Uma noite com você. - Ele fala assim, como se fosse algo simples.

Liz: Boa sorte. - E eu achando que ele queria um beijo, só rindo mesmo.

Iria sair de perto dele mas ele segura minha cintura com mais força e me encosta na parede.

Morte: A sorte anda do meu lado.

Ele fala isso e me beija, não iria ficar parada e logo retribui o beijo também. O nosso beijo era um beijo calmo mas com fervor, como se a gente quisesse isso a tanto tempo. O beijo vai ficando quente nossas línguas estavam em uma conexão me dando uma vontade de dar pra ele a noite todinha, mas tá doido, só vontade mesmo. Ele desce uma das mãos e aberta minha bunda e logo coloca a mesma mão por baixo do meu short saia. Logo paramos o beijo com selinhos.

Porra, isso não podia acontecer, ele é casado, eu vi no camarote da última vez.

Liz: Preciso ir embora, no último baile eu vi que você estava com sua mulher, eu não quero problemas.

Morte: Porra patricinha, olha como você me deixou. - Ela pega minha mão e passa por cima da sua bermuda e eu pude sentir como o pau dele estava duro e parecia ser bem grande e grosso. Acabo soltando uma risadinha. - Tá rindo? quem vai rir por último vai ser você quando eu meter meu piru na sua buceta. Fica tranquila que eu não sou casado não, só pego e não me apego. Quem sabe com você não seja diferente.

Ele sai me puxando e me colocando na frente dele com as mãos na cintura para ir andando na frente dele, mas me viro para ele e falo que iria avisar minhas amigas, ele concorda e diz que iria me esperar na porta do baile.

Procuro elas no lugar que a gente estava mas não acho, então eu mando apenas uma mensagem avisando que estava indo embora.

Saio do baile e vejo o Deus grego parado bem na minha frente, que homem gostoso meu senhor. Espero mesmo que ele não seja casado, porque vou sentar gostoso hoje. Ele estava encostado na mesma moto que me levou para ver as casas.

Próximo capítulo será um hot.