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Acordo sentindo um peso nas minhas pernas, abro os olhos e pera aí, onde eu estou?

Olho para o outro lado e puta merda, eu dormi com o dono do morro? Gente, que loucura, eu devo ter bebido muito para isso acontecer.

Fecho os olhos novamente lembrando da noite de ontem e puta merda, como o sexo foi gostoso com esse cara.

Tento tirar a perna dele de cima da minha sem acordar ele mas foi em vão.

Liz: Desculpa, não queria te acordar. - Fiz uma cara meio que com medo da resposta dele.

Morte: Tranquilo. - Ele pega o celular na cômoda do lado da cama. - Porra loira, tá cedo ainda.

Liz: Não sei que horas são, mas preciso fazer xixi.

Morte: Vai lá. - Ele tira a perna de cima de mim me dando passagem para ir até o banheiro. Fui enrolada no lençol da cama. - Não sei pra que isso, te vi pelada ontem.

Liz: E eu com isso? oxi. - Entro no banheiro e faço meu xixi matinal e procuro em alguma gaveta aqui que tenha uma escova reserva mas não tem nada, então usei a escova de dentes dele mesmo. Saio do banheiro e vejo que ele ainda está deitado na cama. - Usei sua escova de dentes.

Morte: Porra, tá zoando? - Olho com uma cara de deboche pra ele e faço que não com a cabeça. - Que isso cara.

Liz: Até ontem tava com a boca na minha buceta, agora vai ficar com nojinho só porque escovei os dentes, euem.

Pego minhas roupas no chão e volto para o banheiro pra tomar um banho e acordar para a vida. Visto minha roupa e estou novinha em folha novamente.

Morte estava na janela fumando um cigarro de maconha, dava para sentir o cheiro de dentro do banheiro com a porta fechada. Chego perto dele e puxo da mão dele e começo a fumar também, a sensação que isso trás. Já fumei antes, uma vez em uma balada que eu fui.

Morte: Tu gosta né, uma safada mesmo. - Jogo a fumaça no rosto dele e isso faz com que ele me puxe para um beijo e o beijo era gostoso demais, um beijo calmo, sem segundas intenções e o gosto da maconha no nosso beijo, era perfeito demais. Onde eu estou me metendo meu senhor jesus. Coloco meus braços por cima do pescoço dele e puxo o lábio inferior e finalizo o beijo com selinhos. - Caralho, tu tá me deixando doido, tô com pau duro já.

Liz: Então acho melhor você ir aliviar isso no banheiro.

Morte: Você vai me deixar assim? - Fala olhando para o membro dele curo na cueca.

Liz: Sim. - Solto um sorrisinho de lado.

Morte: Tu vai ver, vai ter volta. - Ele fala isso é vai para o banheiro.

Sento na cama e pego minha bolsa tirando meu celular de dentro para usar. Caramba, acordei cedo mesmo, agora era seis e pouca da manhã. Vejo meu zap e tinha algumas mensagens das meninas e outras da Jaque.

Whatsapp on

Grupo: As piranhas 😍

Jejê: Cadê tu?
Mandou mensagem que iria embora e não avisou se chegou ou não.
Qualquer coisa me liga, beijos.

Dani: Certeza que foi tirar essa teia de aranha.
Isso mesmo amiga, tem que dar.
Aproveita a sua noite, vou procurar alguém pra fazer o mesmo aqui.
🤣🤣🤣🤣

Acabei rindo com a mensagem das meninas mas nem respondi, elas não iriam ver agora mesmo.

Jaqueline 🤎

Jaqueline: Oi meu amor!
Cheguei em casa agora e não te vi, mas vi no seu insta que você estava arrumada, então deve ter saído.
Se cuida e qualquer coisa se precisar me liga.

Oi Jaque, eu estou bem.
Agora estou na casa de uma amiga, quando eu estiver indo para casa te aviso.

Whatsapp of

Olho para ele que estava apenas com uma cueca box e vejo o corpo todo malhado, que homi gostoso da porra.

Morte: Quer um paninho? Tá babando aí. - Riu.

Liz: Se toca. - Reviro os olhos. - Tô com fome, aqui tem comida?

Morte: Acho que sim, bora lá em baixo. - Ele vai até a porta e abre.

Vou logo atrás dele e descemos as escadas e indo até a cozinha. A casa é linda, até que para ser casa do dono do morro está bem bonita e organizada, se essa for a casa dele né, vai que aqui e o lugar onde ele trás pessoas para transar.

Liz: Aqui é bonito, é sua casa?

Morte: Pra que tu quer saber? - Eita bicho ignorante.

Liz: Vai que aqui e onde você trás pessoas para transar, vai saber né. - Falo dando de ombros.

Morte: Fica suave, só trago patricinhas pra cá.

Ok, não sei se ele falou no sério ou se falou de fato que aqui e um lugar onde ele trás pessoas para transar.

Morte: Tô brincando com sua cara, aqui e minha casa, e onde você gemeu a noite toda, era o meu quarto.

Ele precisava falar isso? Agora tenho certeza que meu rosto está vermelho pela vergonha que estou.

Sento na mesa da cozinha e fico esperando ele pegar algo pra mim.

Morte: Porque cê sentou, vê aí se tem algo nos armários pra tu. - Olho para ele com cara de brava, odeio mexer nas coisas dos outros, mas parece que ele nem ligou, continuou encostado na pia.

Me levando e vou procurando alguma coisa nessa cozinha, acho pão de forma, biscoito e pó de café, vou até a geladeira e vejo que tem ovos e requeijão.

Vou até a cafeteira coloco água e o pó de café, enquanto estava passando o café peguei os pão de forma e coloquei na frigideira para dar uma torradinha, e logo depois faço os ovos mexidos. Ele não ajudava, só ficava olhando mesmo.
Coloco os ovos em um prato e os pães em outro e deixo em cima da mesa.

Liz: Você tem garrafa de café aqui? - Ele aponta para um armário e vou lá para ver e estava lá. Passo uma água pra tirar a sujeira se tiver algo sujo e pego o café da cafeteira e coloco dentro da garrafa e adoço. - Está tudo pronto, pode sentar pra comer.

Faço meu pão, passo requeijão e coloco o ovo por cima e encho meu copo de café . Isso aqui está muito bom, sério mesmo.

Termino de comer e me levanto indo até a pia lavar o que eu sujei.

Morte: Valeu pelo café, mas agora tenho que ir.

Liz: Eu também. - Pego minha bolsa e coloco no ombro. - Você pode me levar até a entrada do morro?

Morte: Bora, te levo em casa.

Liz: Não precisa, eu pego um uber lá embaixo mesmo.

Ele olha para minha cara e nem responde nada, apenas pega a chave e sai andando.

No morro da RocinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora