Ao chegar em seus aposentos, com Safira atrás de si, Henry não tardou em começar a se despir, a mulher não se importou, ela se sentia preocupada e ainda tentava entender como as coisas deram errado tão rápido, tudo parecia bem em um momento e quando piscou viu a cena humilhante.
Pediu a Antônio e aos servos que avisassem a todos que o baile tinha terminada, não achou que alguém teria mais clima para isso, principalmente o Taylor's que não se encontravam com uma cara nada boa enquanto deixavam o salão atrás do jovem Ômega.
A raiva de Evans era muito perceptível, sua presença se encontrava por todo o quarto, uma presença raivosa, algo que ela nunca sentirá vindo de Henry em toda a vida do jovem alfa, nem mesmo quando era soldado por todo o reino por sua origem, em nenhum momento ele ficava com raiva, mas aqui estava, com a ira transbordando.
- Como ele ousou me humilhar dessa maneira? – perguntou enquanto tirava a camisa percebendo a presença de Lady Wood – quem ele pensa que es para fazer isso de uma forma tão repentina?
- Ela há de ter um motivo – tentou acalmar os ânimos, até porque era isso que ela escolheu acreditar já que Antônio falava tão bem do ômega.
- Motivo nenhum desculpa essa humilhação – foi a resposta de Henry, e Safira no fundo sabia que era verdade.
Tem a presença de alguém sendo desrespeitada ao ponto de ser jogado champanhe na pessoa, em sua própria casa, sinal maior de vergonha não poderia ter, seria mais respeitoso se o ômega tivesse vomitado em cima do Duque.
- Deve haver uma explicação plausível para isso – insistiu no mesmo assunto querendo apaziguar a situação – poderíamos tomar um chá com os Taylor amanhã e conversarmos sobre esse mal-entendido...
Não teve tempo de acabar de falar e Henry lhe respondeu com mais raiva ainda.
- Não tem nada que ele me diga que tirei essa humilhação – foi o que disse o Duque.
Enquanto todos saiam, com a despedida do sorriso meio sem graça do Lorde Ômega Wood, ele apenas pensava sobre como Archi poderia ter feito tal coisa com Henry, eles estavam indo tão bem que Antônio se sentia mal pela forma como Archi e Henry acabaram, ele não entendia, não conseguia processar tudo o que estava acontecendo.
Nós jardins da casa Archi já conseguiu se acalmar e perceber que tinha feito uma coisa horrível, mas simplesmente não conseguia se controlar, eram tantas mãos, sua cintura e sua mão já estavam meio roxas a esse ponto pelo aperto, e sentia sua pele suja, seu corpo e sua alma se encontravam do mesmo jeito, contaminados por todas aquelas pessoas.
Pensou em voltar para dentro e procurar o Duque para se desculpar, mas algo dentro de si dizia que ele não aceitaria suas desculpas.
Quando de levantou finalmente sua mãe e seu irmão lhe encontraram, antes que pudesse dizer qualquer coisa uma mão lhe es deferida na cara, a força pela raiva es tão grande que Archi se desequilibra e cai no gramado, os olhos se enchem de lágrimas e sua mão vai automaticamente para o local atingido.
- Como ousa nos dar essa vergonha – a voz de quem menos se esperava se faz presente, Katharina tinha lhe dado aquele tapa, em sua face muito perceptível a raiva pela atitude impensada do cunhado – agora todos estão zombando de nós, como pode ser tão mesquinho e deselegante com o Duque, na casa dele? – perguntou tremendo de raiva.
O ômega não ousou dizer nada, não havia o que ser dito para começo de conversa, sabia que eles não entenderiam, nunca entenderam para começo de conversa.
Archi lamentou profundamente o impulso que o levou a arremessar a taça de champanhe em direção ao Duque. Aquele momento de raiva e medo foi seguido por uma enxurrada de arrependimento, à medida que se acalmava e agora nenhuma palavra saia de sua boca para se defender.
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Um Ômega Para o Duque (Duologia Meu Destino - Livro 01)
FanficEm uma sociedade onde os laços familiares e as tradições ditam as regras, o Duque Henry Evans retorna da guerra como um herói aclamado, pronto para enfrentar seu próximo desafio: cumprir o último desejo de sua mãe. Contudo, o que ele não esperava er...