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O Lorde Ômega Wood, observava o movimento frenético das carruagens que chegavam para a estação em Londres com um sorriso genuíno estampado no rosto. Era primavera, e pela primeira vez em anos, ele não se sentia preso à rotina sufocante dos bailes e eventos sociais da alta sociedade londrina, em meio a bailes e ômegas que mais pareciam leões prontos para ficarem qualquer um com uma patente um pouco mais alta.

Ao lado de sua amada Safira, sua alfa, ele embarcava em uma aventura que há muito ansiava: uma viagem a Paris, a Cidade Luz, o berço do amor e do romance.

Desde que se tornara Lordes, sua esposa expandiu seus negócios e juntos acabaram por construir um império comercial que se expandia por toda a Inglaterra. Seus negócios prosperavam, mas a vida luxuosa e abastada trazia consigo um sentimento de vazio e monotonia. Antônio, em especial, ansiava por algo mais, por um toque de espontaneidade e aventura que a vida em Londres parecia não oferecer, era tudo tão igual, a única coisa que tinha de diferente durante a alta sociedade na época certa era as grandes fofocas sobre a honra de certos ômegas.

Em um momento íntimo, Antônio confessou a Safira seu sonho: conhecer Paris, a cidade que tanto admirava por suas luzes cintilantes, sua rica cultura e sua atmosfera romântica. A alfa, sempre atenta aos desejos de seu amado, não hesitou em planejar uma viagem inesquecível para mimá-lo ainda mais do que ja o fazia todos os dias com presentes.

A bordo da carruagem, a expectativa era palpável. Antônio observava Safira com admiração, fascinado por sua beleza natural e pela força de sua personalidade. A alfa, por sua vez, retribuía o olhar com ternura, apreciando a felicidade genuína que emanava de seu ômega.

Eles fizeram paradas e mais paradas até chegarem ao seu destino, demoraram mais para isso já que se esperava, já que Lady e Lorde Ômega fazia passeios longos que aumentavam os dias de transporto, mas se sentia felizes por isso.

Ao chegarem em Paris, a cidade os recebeu com seus braços abertos. A arquitetura imponente, os monumentos

Hospedaram-se em uma pausada luxuosa às margens do Rio Sena, de onde podiam apreciar a vista da Torre Eiffel, uma obra recém-inaugurada belíssima. A cada dia, exploravam um novo cantinho da cidade, se perdendo em museus de arte, passeando por jardins floridos e se deliciando com a culinária francesa em restaurantes renomados.

Em um dos dias, visitaram o Louvre, onde Antônio se maravilhou com a Mona Lisa e outras obras-primas da arte. Safira, por sua vez, se encantou com a beleza da Catedral de Notre Dame, um símbolo da fé e da história francesa.

As noites eram reservadas para jantares românticos à luz de velas, passeios de barco pelo Rio Sena e momentos de puro deleite na companhia um do outro. Antônio e Safira se entregavam à paixão, aproveitando cada segundo daquela viagem tão especial.

Em um dia ensolarado, decidiram fazer um piquenique no Champ de Mars, um extenso parque com vista para a Torre Eiffel. Sentados na grama verdejante, dividiram um delicioso lanche e conversaram por horas sobre seus sonhos, seus medos e seus planos para o futuro.

Antônio, com a voz emocionada, agradeceu a Safira por ter realizado seu sonho. A alfa, com um sorriso radiante, disse que o verdadeiro presente era ver a felicidade em seus olhos.

Naquele momento, sob o olhar atento da Torre Eiffel, Antônio e Safira perceberam que a viagem a Paris era muito mais do que um simples passeio turístico. Era a celebração do amor, a reafirmação da cumplicidade e a promessa de uma vida juntos ainda mais feliz e plena.

Eles concordaram que não era do interesse de ambos voltar para Londres tão rapidamente, eles queriam explorar novos ares na Inglaterra. Talvez em ainda perto de casa, mas longe o suficiente para não precisarem serem presos pelas teias da vida monótona em Londres, o importante era estarem juntos.

Um Ômega Para o Duque (Duologia Meu Destino - Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora