Um Ômega Para o Duque (Duologia Meu Destino - Livro 01)

0

AVISO: Oi gente, sei que essa não é o horário que eu geralmente dou as caras por aqui e nem será o horário habitual de lançamento dessa fic, mas, porem, entretanto, toda via eu estou animada para essa e queria trazer o episodio já.

Espero que gostem, bjs

Nos elegantes corredores da classe alta de Londres, Archi Taylor é uma figura enigmática, despertando curiosidade e admiração, bem como repulsa e repulsa. Seu rosto, uma mistura atraente de vulnerabilidade e determinação, refletida em seus olhos azuis ômega, guardiões de segredos misteriosos e desejos inatingíveis. Os suaves fios de cabelo castanho claro acariciados pelo vento criam um rosto angelical, realçado por traços lindos e delicados. Cada ato de bondade, cada movimento cuidadoso irradiava um ar de complexidade e mistério, envolvendo-o como um véu de névoa à luz do amanhecer.

Apesar de sua beleza inegável, Ômega era frequentemente considerada solitária nos salões da classe alta. Seu ódio pelo cheiro do alfa e seu amor incomum pela limpeza frustraram muitos pretendentes. No entanto, por trás do exterior reservado e dos muros que ele constrói ao seu redor está um coração bondoso e uma alma cheia de sonhos e esperanças, ansiando por encontrar alguém que realmente o compreenda e ame.

Enquanto observava os casais dançarem e conversarem animadamente no salão de baile, Archi sentiu um aperto no peito, a sensação de desconexão e solidão que o acompanhava há tanto tempo. Enquanto seu irmão, o visconde Taylor, desfruta da felicidade com sua esposa, Archi ainda vaga à noite em busca do amor verdadeiro que parece evitá-lo.

Em meio às fofocas e opiniões negativas ao seu redor, Archi anseia por alguém que o aceite como ele é, alguém que possa superar sua aparência física e suas reuniões sociais. No entanto, num país onde o estatuto e a linhagem são mais importantes do que os desejos do coração, encontrar tal ligação pode parecer uma tarefa difícil.

No entanto, apesar dos desafios que enfrentou, Archi não perdeu as esperanças. Em cada sorriso gentil e em cada ato de bondade que via, ele encontrava um vislumbre de esperança que o motivava a continuar buscando incansavelmente o amor e a aceitação.

Assim, enquanto as luzes do futebol brilhavam ao seu redor, Archi Taylor permaneceu firme em sua determinação, pronto para enfrentar o fim com coragem e paciência, na esperança de encontrar a felicidade que sempre desejou.

Todas as noites, Archi entrava no labirinto de salões de baile em busca de rostos anônimos para vislumbrar a conexão especial que tanto ansiava que sempre surgiam novas suítes durante a temporada londrina, embora ninguém tenha conseguido atrair sua atenção. Seus passos leves ecoavam no chão de mármore polido, enquanto sua mente vagava pelo abismo mais solitário. Cada nota soava como um grito silencioso, ecoando no peito como o eco de um coração solitário.

Os sussurros da alta sociedade o envolveram como uma neblina, turvando sua visão e diminuindo suas esperanças. Às vezes, Archi se sente como um estranho em sua própria pele, uma criatura à margem, vendo o mundo de poucos privilegiados com uma mistura de admiração e desprezo. Mas mesmo no meio da escuridão da exclusão, o fogo da esperança arde dentro dele, alimentando a sua determinação de encontrar a verdadeira aceitação e o verdadeiro amor.