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Cê lhe fosse perguntado como se sentia, Archi provavelmente mentiria para não preocupar a pessoa e diria que estava bem, que voltar a Londres não era grande coisa, contudo estar aqui lhe trazia lembranças, mesmo que estivesse longe da casa do solar da família Taylor.

- Está se sentindo melhor? - George pergunta olhando o irmão com atenção.

Estar de volta não era bem seus interesses voltar para Londres no para o verão, mas não iria contra Archi em conjunto com Cameron, sabia que não sobreviveria indo contra os dois, seria sua morte.

- Fomos convidados para um baile? – o ômega mudou de assunto se lembrando vagamente do que Cameron disse – de quem mesmo?

George suspirou, recebendo um olhar de repreensão de Cameron, se Archi prestasse atenção veria a troca de olhares, contudo o ômega se encontrava perdido em seus pensamentos novamente enquanto encaravam a casa.

- Da Rainha e da Rainha Ômega, em dois dias - o servo respondeu se colocando ao lado do ômega – elas convidaram seu irmão, ainda mais depois do crescente do seu irmão – explicou calmamente enquanto conduzia o ômega para dentro da casa.

- George está se dando bem nos negócios – enquanto andava olhava todos os lados, do outro lado da rua se encontrava uma pessoa que não imaginou ver novamente, Katharine Taylor – logo ele precisará de um ômega que lhe dê uma descendência.

O ômega resolveu ignorar a mulher, por outro lado Cameron estava tenso, a fala de Archi era verdade, logo ele precisaria de um ômega respeitável, de boa família e sua aventura seria esquecida no alento da memória do servo.

- Devemos ir a modista antes do baile – o servo pontuou mudando de assunto, não querendo ceder a sua vontade de deixar as lágrimas salutares de seus olhos – deve estar belíssimo para sua volta a alta sociedade, Lorde Taylor mandou que comprasse um novo par de luvas.

Normalmente isso animaria Archi, mas hoje se sentia tendo, porém, novos pares de luvas eram sempre bem-vindos.

- Que lhe pedir um favor – o ômega nobre de repente disso parando no meio do caminho e olhando o servo – quando eu me casar quero que continue sendo servo de George – disse decidido.

O ômega foi pego tanto de surpresa que seus pés travaram no chão.

- Está me dispensando?

- Estou pedindo que quando eu me for você cuide do meu irmão – respondeu lançando um sorriso gentil para o ômega – sei que leva o café da manhã para ele e o almoço todos os dias, se não estiver lá quem fará ele comer? – perguntou Archi.

Não havia negativas que Cameron queria ficar junto a George, se apegou demais, porém, ficar seria como partir seu coração dia após duas sabendo que seu amor era impossível.

- Seu irmão sabe se cuidar – argumentou mesmo sabendo que era uma luta perdida.

- Ele precisará de alguém que o lembre de se cuidar – disse o Taylor – além do mais eu aprendi a me cuidar muito bem, terei servos na casa de meu marido, e assim que ele se casar pode voltar a ser meu servo – propôs querendo que ele aceite.

- És de sua vontade mesmo?

- Sim.

Não havia como o ômega negar o pedido de seu senhor, lhe prometeu que iria honrar sua vontade mesmo que fosse contra a dele mesmo.

- Se es isso que o senhor deseja irei cumprir – respondeu a contragosto.

Os lábios do ômega tenham um gosto amargo, atrás de si, George ouvirá uma parte da conversa e não sabia de agradecia ao irmão por colocá-lo mais próximo a Cameron, ou se condenava ele por querer ir sozinho para uma casa desconhecida, com um alfa desconhecido.

Um Ômega Para o Duque (Duologia Meu Destino - Livro 01)Onde histórias criam vida. Descubra agora