Capítulo 18. Única pista

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Como se lida com o luto? Na realidade eu não sei, todo momento que a figura deles, a expressão e palavras carinhosas vinham a minha mente, procurava de tudo para que não pudesse pensar, não pudesse escutar

A primeira vez que ingerir whisky, eu só tinha quinze anos, era o aniversário de morte deles, itachi estava muito ocupado com seus deveres como rei, por ser jovem sempre tenha alguém para criticar suas decisões e escolhas, ele ficava horas acordado trabalhando, ele sempre tentou se demonstrar forte para mim. Mais eu sabia que estava sendo muito mais difícil para ele.

Eu queria reprimir esse sentimento de saudade e solidão que me corroía , a olhar para adaga pude avistar a bebida que tanto meus olhos presenciaram, era a bebida que meu pai tomava, lembro de me perguntar se havia um sabor bom.

Só precisei de um copo para sentir o quanto aquela bebida me confortava, confortava meu coração que havia tanta dor e sofrimento, o linquido quente queimava em minha garganta, minha cabeça estava em branco, foi a primeira vez depois de meses que consegui ter uma boa noite de sono e tudo isso por causa do whisky.

a causa di quel maledetto whisky

Depois desse dia perde as contas de quantas vezes dormi bem, como também não me lembrava em como vim parar no quarto deitado na cama ou as vezes no sofá, a bebida era minha válvula de escape, mais também não era qualquer bebida, sempre era o whisky.

Uma vez quando tenha dezesseis bebi dez garrafas de vinho italiano com o óbito, ele ficou bebedo na quinta garrafa, para mim o vinho não fez efeito algum, só me propôs uma noite mal dormida e uma dor de cabeça terrível.

O itachi passava noites em claro trabalhando, essa era a sua forma de lidar com o luto, até isso começa afetar seu relacionamento, seu tempo trabalhando começou a diminuir e ele começou a ficar mais tempo com o seu amado. Não o julgo se eu também tivesse o meu amado comigo naquele tempo, também teria feito a mesma coisa pelo o bem dele.

Quando o itachi ficou doente eu nunca ó contei mais... para mim foi um sentimento terrível de perda constante, eu não conseguia dormir, toda noite eu ia em seu quarto só para conferir se ele ainda estava respirando e quando eu escutava seus batimentos era quando meu corpo relaxava, eu viajei para inúmeros países atrás de um médico competente, mais nunca o encontrei.

Me senti inútil, o pior dos piores e claro nunca deixei transparecer, principalmente para o itachi.

— não vai entrar sasuke? — olho para meu primo que estava com uma bandeja com chá de hortelã e biscoitos.

— vou, deixa que eu abro a porta — dou espaço para que o moreno mais baixo possa entrar no cômodo grande.

— bambino.. — escuto itachi falar com o shisui assim que o vê — oh... sas, que bom que está aqui, faz tempo que não te vejo — ele sorriu para mim, um sorriso tão caloroso.

— oi ita, precisamos conversar — me cento próximo a cama onde o casal estava.

— querem que eu me retire? — shisui perguntou

— não precisa sui, você é da família e merece saber disso também — shisui concordou e se aproximou mais de itachi.

— tivemos a reunião que tanto esperamos, kakashi encontrou um suspeito chamado "Rodolfo lim" que nos deu um nome " jason haruno "— olho para itachi e vejo seus olhos arregalarem por escutar o nome repentino.

No passado quando os harunos ainda estavam no reino uchiha, jason era afim do itachi e pelo o itachi nunca o ter dado uma chance se quer, ele vivia criando boatos horrendos do meu irmão.

— aquele jason haruno? — perguntou

— sim

Os boatos que o jason criava eram tão horrendos ao ponto de criar trauma no itachi, meu irmão não saía do quarto nem por cinco minutos, ele não suportava os olhares e falas das pessoas sobre si, shisui e eu tentamos ajudar a todo custo, mais o itachi teve que se esforçar muito para mudar as opiniões dos outros sobre si. Por isso eu não pude pegar nenhum pouquinho leve com aquele desgraçado.

il mio re| sasunaru Onde histórias criam vida. Descubra agora