1. Poder

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CUIDADO, CENAS DE VIOLÊNCIA E ABUSO!

Alerta gatilhos! Não é a minha intenção gerar nenhum tipo de gatilho em ninguém. Se tem algum problema com o conteúdo explícito e de extrema violência, ou não gosta, por favor não leia! 

Lembrando que é uma história para maiores de idade, não é um manual para nada, se trata de uma ficção. Por favor respeitem a historia e me respeitem, não sou um personagem da trama.

Para os que ficaram, uma boa leitura!!!

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Ao som dos aplausos ecoando por toda a imensidão do teatro, todos se levantavam com sorrisos em seus rostos e um brilho nos olhos, todos os olhos estavam nela. A magia e todo o poder daquilo é algo mais que revitalizante, Elizabeth sabia bem disso, é o seu puro elixir de vida, sempre foi.

Agradeceu a todos com um sorriso orgulhoso e logo as cortinas se fecharam escondendo aqueles olhos. Na coxia, era igualmente aplaudida por todos que ali trabalhavam.

— Parabéns, Eliz!

A abraçavam.

— Obrigada, querido!

Ela sorria.

— Parabéns, Eliz! Foi espetacular!

Apertos de mãos eram dados.

— Parabéns!

Se sentia viva.

— Muito obrigada!

Reverências eram feitas.

— Foi mais que perfeita!

Se sentia acima das nuvens.

— Ah, são os seus olhos, querido!

Piscou, mas sabia que tinham razão.

— A nossa estrela!

Mais aplausos.

— Parabéns!

Mais apertos de mãos.

— Muito obrigada a todos! Até o próximo show e viva a arte!

Entrou em seu camarim. Mais uma peça concluída e finalizada com sucesso, nada tira essa sensação de algo enfim terminado e muito bem-sucedido de seu peito. Se sentou para descansar um pouco, a noite ainda será longa, adora isso.

— Querida?

Seu marido abriu a porta com uma jovem linda ao seu lado. Ele sabia muito bem o seu tipo. A menina devia ter por volta de seus vinte anos, tinha o cabelo curto na altura do queixo e uma franja. Pele clara, magra, olhos escuros e redondos feito uma boneca, uma graça. A boina vermelha de lado chamava atenção, mas não tanto como o pequeno corpo esculpido em um vestido escuro que ia até seus joelhos.

— Sim?

A mediu.

— Minha nossa, é ela mesmo!

A menina disse, surpresa, com lágrimas nos olhos.

- Dizia ser uma grande fã de seu trabalho, meu bem.

O seu marido disse. James era alto, loiro, pele clara e dentro do padrão europeu de sua família.

— Oh, querida. Venha cá, me dê um abraço.

Se levantou e a menina em rápidos passos, foi em sua direção abraçá-la.

— Tudo bem?

Afirmou com a cabeça. O rosto ingênuo da mais nova, o olhar de admiração e os seus corpos colados, faziam a Eliz delirar ali no lugar, mas nunca perderia o foco, não assim tão cedo.

Todos os olhos em mim | DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora