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EMMA CONWAY

Depois da bebedeira de ontem, a ressaca pegou todo mundo de jeito e assolou cada uma das pessoas presentes nesta casa, exceto as crianças, óbvio, que corriam animadamente pelo quintal plenas, sem qualquer dor de cabeça, estômago embrulhado e boca ressecada. Daria tudo de mim para me afundar nesta piscina e não sair mais em nenhum momento.

Nicolli, Madelyn e Calissa, não estão muito diferentes, ao contrário de Beatriz e Hailey que estavam bem demais para quem estavam fazendo beer-pong com todas as bebidas que se eram possíveis encontrar por aquela festa.

Após acordamos arrasados, fizemos uma faxina geral por toda casa — mesmo não querendo —, juntando todo o lixo e lavando o batalhão de louça que sujamos. Graças ao bom Deus, não demorou tanto quanto eu imaginava, a quantidade de pessoas foi um ponto positivo.

Após organizarmos tudo, viemos para fora. Como ninguém estava a fim de fazer comida, apenas pegamos o que tinha sobrado e trouxemos para fora, arrumando a mesa grande que tinha aqui com tudo o que achamos.

Por isso, neste momento, estávamos aproveitando a piscina, a cachoeira, sol quente e os drinks que James tinha feito.

James, Rapha e Davis eram os rapazes que mais estavam piores. Ao contrário de Matteo, Marcos e Ethan, que também estavam bons demais para serem verdade depois da quantidade de álcool que tomaram. Dava até um pouco de raiva, e olha que sou uma pessoa extremamente pacífica.

Susie estava com as crianças na piscina infantil, entretendo-as.

— Porra! Minha cabeça está prestes a explodir — Nicolli disse, tirando os óculos de sol e massageando suas têmporas com os dedos.

— Por que o álcool faz esse estrago todo em? — Madelyn questionou, prendendo os cabelos castanhos claros em um coque frouxo.

— O álcool antes de matar, ele humilha a vida do ser humano — Beatriz soltou uma risadinha, que mesmo baixa retumbou todos os cantos do meu cérebro e bebeu um pouco da bebida na sua mão.

— Aí — resmunguei, apertando os olhos com força para aplacar a dor.

— Nunca mais irei beber na minha vida — Calissa ergueu as mãos para o alto e fez uma careta engraçada.

Hailey soprou uma risada nasalada de uma forma provocadora.
— Você sempre diz isso, Lindinha, mas tenho certeza de que na próxima semana estará tomando outro porre.

Calissa meio que riu e tossiu ao mesmo tempo, como se se lembrasse de todas as vezes que aquilo aconteceu e soubesse que era verdade.
— Não tenho como negar, Florzinha.

Sim, Calissa, Hailey e Beatriz se chamavam pelos nomes das Meninas Superpoderosas, sendo elas: Lindinha, Florzinha e Docinho, respectivamente.

— Como vocês conseguem, em? — foi uma pergunta genuína minha enquanto eu olhava de Beatriz para Hailey. — Não é possível que vocês duas não estejam sentindo nem uma pontinha de ressaca.

— Sabe como é, loira, estômago de ferro — Beatriz riu e fez um high-five com Hailey.

— O costume acaba dando certo privilégio — sua amiga acrescentou com um sorriso de lado.

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