Era sobre o beijo lento, o mover das línguas em sincronia com a cabeça, era sobre o corpo de Freen relaxar após eu colocar minha mão em sua nuca e em sua cintura, também era sobre eu não querer parar aquilo.
Senti o sugar em meu lábio, lento, intenso, dolorosamente excitante coisa que me fez sorrir, Ilhe dei um selinho e me afastei parcialmente apenas o suficiente para olha-la.
- Como dormiu?
- Bem.
- Nenhum pesadalo - Afirmei e a vi sorrir pequeno enquanto negava.
- Não - Sussurrou.
- Chamei Nora para o jantar, será às oito.
- Não confio nessa mulher.
- Ela é inofensiva, Freen.
- Como pode ter tanta certeza?
- Pedi para Nadine pesquisar sobre ela..
- Não confio em Nadine, ou seja, não ajudou em nada sua pesquisa.
- Não estou pedindo para que confie nelas, estou pedindo para que confie em mim -Disse olhando-a nos olhos - Como eu disse, Nora é inofensiva, o máximo que pode fazer é invadir nosso quarto pra tentar transar com você.
-Como?!
- Não percebeu os olhares que ela te dá, Freen? Desejo, ela quer a que fizemos ontem a noite, nada mais que isso, Nora é a vizinha que se masturba em frente a uma janela aberta, não que mata alguém.
- Você viu a nossa vizinha se masturbando? Perguntou incrédula.
- Vi e ela tem um belo corpo.
- Eu realmente não preciso saber disso, Rebecca -Disse dando risada após revirar os olhos, eu lhe puxei para um beijo delicado sentindo-a apertar minha cintura, interrompemos o beijo com selinhos.
- Oito horas, não quero atrasos.
- Quando você começou a mandar nessa relação? - Fiz uma feição pensativa abraçando-a pelo pescoço.
- Desde ontem enquanto tirava sua roupa - Ela riu.
- Tenho que ir -Afirmei dando-lhe um selinho demorado.
- Rebecca, eu preciso do... - Nat chegou e nos afastamos - Livro, como vai Freen?
- Bem -Disse afastando-se e pegando a bolsa no sofá - Chegarei oito e quinze - Revirei os olhos e ela saiu.
- Ai ai o romance -Disse jogando-se na cadeira, ri negando com a cabeça e me sentei.
5.
Já eram sete e quarenta quando terminei de ajudar as meninas com o banho e fui tomar o meu, não demorei muito, pois em alguns minutos Nora estaria ali.
Escolhi um vestido solto ao corpo azul turquesa, scarpins negros após o banho e fiz uma maquiagem leve, deixando os meus cabelos levemente bagunçados, sai do quarto tranquilamente.
Ao chegar ao fim das escadas escutei a porta e segui até ela abrindo-a.
-Boa noite Rebecca - Nora disse com um largo sorriso, sorri de volta. -Boa noite, entre.
-Obrigada, trouxe aquela torta que você gostou - Disse entrando e me entregando a forma de vidro.
- Não precisava se incomodar com isso.
- Não incomodou -Disse sorrindo um pouco mais enquanto me seguia pra cozinha - Espero sua esposa não tenha se incomodado por eu estar aqui no meio da semana.
- Ela não se incomodou.
- Tenho a leve impressão de que ela não gosta da nossa amizade.
- Não se preocupe com isso, Freen é séria com qualquer pessoa - Sorri de canto e ela afirmou levemente.
Nora como sempre, parou de falar assim que escutou o som da porta, eu achava engraçado a maneira como ela babava em Freen, principalmente por saber que Freen acreditava que nossa vizinha era uma espia ou matadora contratada para mata-la.
Me levantei ao ver minha mulher adentrar a sala, seus olhos encararam Nora por breves segundos.
- Bom noite.
- Boa noite - Nora disse junto a mim.
- Boa noite querida - Disse sorrindo e me aproximando dela, lhe beijei nos lábios levemente -Prefere tomar banho antes do jantar?
- Não, depois eu tomo.
- Tudo bem, Nora trouxe uma torta para a sobremesa - Freen apenas afirmou com um maneio de cabeça Vamos jantar?
-Sim, aonde estão as meninas?
- Vendo televisão, já irei chama-las.
- Não se preocupe, eu as chamo - Afirmei vendo-a sair da sala.
- Vamos? Perguntei olhando para Nora.
-Sim -Disse levantando e me seguiu para a sala de jantar.
5
O jantar só não foi mais silencioso por causa de mim que a cada instante entrava em algum assunto, Andrea encarava seu prato e vezes ou outra, encarava Nora.
Com o jantar finalizado, Nora e eu fomos para a sala, conversamos por um tempo, Freen subiu para o quarto assim como as meninas que teriam aula na manhã seguinte.
- Já deu a minha hora e você tem trabalho amanhã - Nora disse ao olhar para o relógio em seu pulso e levantar.
- Eu te levo até a porta.
- Obrigada pelo jantar, foi muito agradável.
- Eu quem agradeço pela visita - Nos despedimos com dois beijos e ela se foi, segui para a sala de jantar para tirar a mesa, havia dispensado Flora mais cedo aquele dia.
Assim que toda sala de jantar estava arrumada, eu coloquei a louça suja no lava-louças e comecei a guarda as coisas, escutei passos se aproximando.
- E sua visita?
- Foi embora a alguns minutos - A olhei vendo-a apoiada no vão da porta, vestia um robe azul escuro, os cabelos presos em um coque,
- Hm...- Disse aproximando-se e abrindo o armário.
- Deveria dar uma chance a ela - Disse secando as mãos, Freen me olhou enquanto colocava café na xícara,
- Você está tentando conseguir uma namorada pra mim, Rebecca Armstrong? Ou está me sugerindo algo a três? - Perguntou com a sobrancelha erguida.
-Oh, certamente é isso.
- Um ménage? - Perguntou deixando a xícara sobre a ilha me prendendo contra a pia.
- Acho que gostava mais de você, antes.
- Por que? Pensar em outra mulher me chupando é demais pra você? Perguntou deslizando a mão por entre minhas pernas e sorriu maliciosa - Pelo jeito é demais pra você no bom sentido.
- Eu não quero um ménage, Freen.
- Quer que eu assista vocês? Quer nos assistir?
- Certamente não - Disse olhando-a nos olhos - Já divido minhas filhas com o pai, está ótimo de divisões - Senti suas mãos seguirem pra minha bunda apertando-a levemente.
-Você ficou excitada com a ideia, não minta.
-Prefiro o velho e bom sexo a dois.
- Ótimo, porquê eu não vou ficar nua pra sua nova amiga - Disse afastando se e pegando a xícara, passei a língua entre os lábios negando com um maneio de cabeça voltando a arrumar a pequena bagunça da cozinha.
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Por conveniência - freenbecky
FanfictionUma única solução para todos os problemas... Ο casamento. Afinal, o que pode dar errado em um contrato? Talvez se apaixonar pela esposa. Por um contrato e uma conveniência... Porque às vezes até o amor precisa de um empurrãozinho.