Por conveniência - freenbecky

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Capítulo não revisado, pode conter erros! Desculpe.

Assim que o carro parou em frente ao hospital junto a ambulância eu corri para fora vendo os paramédicos tirarem Freen rapidamente de dentro do carro e correrem para dentro do hospital onde a colocaram em outra maca e os médicos a levaram com rapidez sem ao menos me deixarem chegar perto.

Me sentei passando as mãos nos cabelos e encarei o chão, não fazia ideia de quanto tempo eu fiquei naquela posição, eu apenas fiquei, sentindo o coração apertado, me sentindo inútil.

- Becky  - A voz de Richard me despertou me fazendo olha-lo, parecia assustado, mas não estava tão assustado quanto eu.

- Eu não sei o que aconteceu, eu... Minha voz embargou e eu o senti aproximar-me puxando para um abraço onde eu chorei me livrando do que me sufocava.

- Ela vai ficar bem, a Freen é forte, vem, vamos sentar.

- Boa noite senhor Chankimha - Sentamos nas poltronas.

- Boa noite Serena, alguma notícia sobre a minha filha?

-Ela está em cirurgia, eles não disseram quanto isso pode demorar.

-Quem está com ela na sala de cirurgia?

-A doutora Griffin,

- Algum sinal do atirador?

Estão analisando todos os perímetros onde ele poderia estar, usaram um silenciador por isso não temos uma noção de qual ponto ole estava, mas pela precisão do tiro acreditamos que estava em um ponto alto dos prédios a frente do hotel, pois la dentro ninguém além dos seguranças tinham armas e todos eles foram checados, não havia nenhum infiltrado.

-Me avise assim que tiver noticias.

-Sim senhor -Disse e seu celular tocou - Com licença.

- Fique a vontade.

5.

Em menos de uma hora a entrada do hospital encheu-se de paparazzis, Heng apareceu com a noiva, eles conversavam com Nadine enquanto Richard saiu ao encontro de alguma informação sobre Freen e do atirador, eu não fazia nada além de encarar um ponto fixo sentindo que morreria a cada segundo que passava sem notícias dela.

Escutei passos e ergui o olhar acreditando ser algum médico ou enfermeira, ou até mesmo Richard, mas vi a figura de Nat junto a Non e Noi que aproximavam-se rapidamente.

-Vim assim que soube, como você está? - Nat perguntou me olhando com atenção enquanto sentava ao meu lado.

- Atonita - Sussurrei passando as mãos nos cabelos e soltando a ar - Foi tudo... Rápido, assustador, ela estava ali, perdendo sangue na minha frente e eu não pude fazer nada, não tinha o que eu pudesse fazer - Disse com às lágrimas caindo.

- Você não tinha como prever isso, querida, não se martirize por algo que ninguém previa.

-Ela vai ficar bem, Rebecca - Noi disse receosa, não costumavamos conversar além dos assuntos de trabalho - Ela é a pessoa mais teimosa que conheço As vezes me esquecia de que Freen e Noi eram amigas, afinal, minha esposa e ela mal conversavam ou se viam, já que Freen era uma pessoa completamente fanática por trabalho, até mais do que eu.

- Já tiveram alguma notícia? - Foi a vez de Non se pronunciar, neguei.

-Não, Richard foi em busca de alguma informação sobre ela e em busca de saber se acharam o culpado, os agentes estão procurando, mas eu ainda não sei se o acharam.

- Eles vão encontrar e essa pessoa vai pagar por isso - Nat  disse a afagou meu braço, mas aquilo não era o suficiente pra me deixar tranquila.

- Freen disse que se pegarem um, estarão pegando pessoas ainda maiores, assim como o antigo chefe, isso parece uma teia de aranha infinita, parece não terminar, quanto mais pegam, mais descobrem, mais a atacam - Escondi o rosto entre as mãos completamente cansada daquela situação.

- Alguma notícia? - Escutei a voz de Heng e desviei o olhar das mãos olhando para Richard que se aproximava.

-O FBI está procurando junto aos outros agentes, eu mandei duas escoltas para sua casa - Disse me olhando - Todo cuidado é pouco, principalmente com as meninas - Afirmei em um maneio.

- Alguma notícia sobre Freen?

-Ainda estão em cirurgia, foi tudo o que me disseram.

-E aquele formigueiro lá fora? - A voz de Nadine ecoou por meus ouvidos.

-Os seguranças tanto do hospital quanto os de Freen estão cuidando disso, eles não vão conseguir entrar, principalmente por saberem com quem estão lidando, eu vou conversar com o diretor do hospital em relação a isso, ele já foi informado, não demora, me avisem se tiverem alguma notícia Todos afirmaram e ele saiu.

Deitei minha cabeça no ombro de Nat sentindo-o me abraçar, estava cansada, mais psicologicamente do que fisicamente, havia pedido para Noi avisar a Kara que eu provavelmente não dormiria em casa.

Nat hora ou outra entrava em um assunto tentando me distrair, falava sobre moda, brigava sobre eu estar, segundo ele, com um penhasco pela Freen, entre outros assuntos triviais, mas nada fazia diminuir minha tensão, eu só ficaria tranquila quando soubesse que ela estava bem.

Fechei meus olhos suspirando e acabei pegando no sono enquanto Nat me alagava os cabelos e falava sobre os planos para seu futuro bebê.

O som de passos me fizeram ficar alerta, abri os olhos despertando rapidamente ao ver a médica que reconheci a ser a que levou Freen assim que chegamos ao hospital.

-Familia de Freen Sarocha Chankimha Armstrong?

- Sim, eu sou a esposa dela. - Tomei a frente, precisava de notícias, precisava desesperadamente vê-la.

-Eu sou a doutora Naomi Griffin, cirurgiã geral, a senhora Chankimha teve duas paradas cardíacas  assim que chegamos ao centro cirúrgico, nos conseguimos conte-las e dar início a cirurgia, a bala atingiu um local delicado, quem fez isso certamente não queria que ela saisse viva disso tudo.

-E como ela está? - Nat perguntou ao me ver ainda mais aflita.

- Como eu estava dizendo a bala atingiu um local delicado, a cirurgia precisou ser lenta para que o quadro não fosse agravado ainda mais, ao final da cirurgia ela teve uma nova parada e tivemos que induzi-la ao coma para que conseguíssemos salvá-la.

- Qual a previsão para que ela acorde? -  Kade, noiva de Heng, perguntou.

-Não posso informar, pode ser amanhã, daqui a duas semanas ou alguns meses e na pior das hipóteses, pode ser que ela não acorde, estamos monitorando os sinais e a qualquer sinal de mudança entraremos em ação, ela está respirando através de aparelhos e se o quadro se agravar, teremos que fazer uma nova cirurgia, a senhora Chankimha perdeu muito sangue, então o estamos repondo.

-Eu posso vê-la? - Perguntei sentindo Nat me amparar, eu sentia minhas pernas fracas, meu estômago embrulhado, ainda estava com as roupas sujas de sangue, mas nada me importava, eu só queria vê-la.

-Apenas através do vidro, não podem entrar no quarto, por isso após vê-la, eu aconselho a Irem pra casa descansar, entrarei em contato a qualquer mudança do quadro da paciente - Disse olhando para todos - Venha comigo, por favor - Disse a mim e eu a segui.